Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua (canção) – Wikipédia, a enciclopédia livre

"Eu Quero É Botar meu Bloco na Rua"
Canção de Sérgio Sampaio
do álbum Eu Quero É Botar meu Bloco na Rua
Gravação 1972
Gênero(s)
Duração 4:43
Gravadora(s) Phonogram/Philips
Letra Sérgio Sampaio
Composição Sérgio Sampaio
Produção Raul Seixas
Faixas de Eu Quero É Botar meu Bloco na Rua
"Odete"
(10)
"Raulzito Seixas"
(12)

"Eu Quero É Botar meu Bloco na Rua" é uma canção do cantor e compositor capixaba Sérgio Sampaio, lançada em 1973 para seu álbum homônimo. Apresentada originalmente no VII Festival Internacional da Canção, em 1972, a marcha é considerada o maior sucesso da carreira do compositor e foi regravada inúmeras vezes por artistas de diversas vertentes.[1] "Eu Quero É Botar meu Bloco na Rua" foi citada pela revista Rolling Stone Brasil na trigésima oitava colocação na sua lista das 100 maiores músicas brasileiras.[2]

A canção foi feita sucedendo o projeto "Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10" que, em um dos períodos mais severos da ditadura militar brasileira, sofreu inúmeros cortes meio à censura e às perseguições políticas. A canção, frequentemente categorizada como uma marcha-rancho,[3] chamou atenção pelo anti-heroísmo que iria se tornar um símbolo das composições de Sampaio e por seu discurso inconformista, crítico à repressão dos militares, caracterizados na música pelo personagem Durango Kid.

Sampaio originalmente performou a canção na sétima edição do FIC ao lado do violonista Renato Piau. A faixa, apesar de não ter sido a vencedora do festival, acabou por ser incluída no compacto chamado As Melhores do VII FIC, que trazia do outro lado a faixa Diálogo, composta por Baden Powell e Paulo César Pinheiro e interpretada pela dupla Tobias & Márcia.

Bem recebido de imediato, o single foi um estrondoso sucesso, vendendo mais de 500 mil cópias e a canção foi considerada o maior sucesso do carnaval do ano de 1973. Produzida por Raul Seixas, a canção foi finalmente gravada em estúdio para o lançamento do álbum de estreia da carreira solo do compositor, que levaria o mesmo título da faixa e renderia a Sampaio o Troféu Imprensa de revelação do ano na edição de 1973[4]. Apesar do sucesso de "Eu Quero É Botar meu Bloco na Rua", Sérgio não conseguiu deslanchar comercialmente.[5]

Regravações

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A canção foi regravada inúmeras vezes.[1] Entre as versões mais famosas estão:

Referências

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Categoria:Marchinhas de Carnaval