Exército de Libertação Nacional (Colômbia) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Exército de Libertação Nacional
Bandeira do ELN.
Datas das operações 1964 - presente
Líder(es) Atuais:
Nicolás Rodríguez Bautista
Antonio García
Pablo Beltrán
Rafael Sierra Granados
Gustavo Aníbal Giraldo
Históricos:
Fabio Vasquez Castaño
Manuel Pérez Martínez
Camilo Torres
Área de atividade  Colômbia
Ideologia Marxismo-leninismo
Socialismo revolucionário
Guevarismo
Foquismo
Teologia da libertação
Nacionalismo de esquerda
Tamanho 4.000 e 5.500 membros (2020)
Aliados FARC (até 2017)
Cuba (até 1991)
União Soviética (até 1989)
China (até 1976)
Venezuela (desde 2017)

O Exército de Libertação Nacional da Colômbia é uma organização guerrilheira colombiana,[1] de inspiração comunista e de caráter político-militar, criado em Simacota em 4 de julho de 1964, por Fabio Vasquez Castaño, inspirado pela experiência bem-sucedida da Revolução Cubana.

Uma parte significativa dos rendimentos do ELN advêm do "imposto de guerra", a que sujeita as companhias petrolíferas, e dos sequestros a troco de resgate, "descobertos" no início dos anos de 1970. O ELN é responsável pela maioria dos sequestros na Colômbia. Até a morte de seu líder histórico, Manuel Perez, um padre espanhol que chefiou o movimento durante cerca duas décadas (até 1998), o ELN não se dedicava ao narcotráfico.

Não detendo uma máquina militar que se compare à das FARC e não tendo hipótese no confronto direto com as forças do Governo, o ELN dedica-se principalmente à sabotagem de infraestruturas, nomeadamente da indústria petrolífera e da rede eléctrica.

O ELN teve o seu apogeu durante a segunda metade da década de 1990, altura em que contou com cerca de trinta e cinco mil guerrilheiros. Hoje, tem nas suas fileiras perto de 20 mil homens, que dividem o seu trabalho entre a atividade militar O Exército de Libertação Nacional, hoje liderado por Nicolás Rodríguez Bautista (Gabino), tem sido afetado pela ação dos paramilitares que surgiram nos anos de 1980. Sua popularidade tem sido muito afetada pela crescente repulsa dos colombianos aos movimentos armados.

Referências

  1. Council Decision of 21 December 2005. Official Journal of the European Union. Accessed 2008-07-06