Ciência exata – Wikipédia, a enciclopédia livre
Uma ciência exata (AO 1945: ciência exacta), também chamada de ciências matemáticas exatas,[1] é qualquer campo da ciência capaz de determinar expressões quantitativas, predições precisas baseadas em analises e métodos rigorosos de testar hipóteses, especialmente os experimentos reprodutíveis envolvendo predições e medições quantificáveis. Podemos citar como exemplo a Matemática, Física, Engenharia, Química, Estatística e Ciência da Computação.[2]
O termo implica uma dicotomia entre esses campos e outros, como as ciências humanas, que possuem um caráter menos preciso. Termos relacionados, mas não equivalentes, são ciências duras e ciências puras.
As ciências exatas nasceram no início do século XVII na Europa Ocidental. Baseiam-se na observação aprofundada dentro de um quadro temático restrito ou previamente definido, uma abordagem simples e progressiva da modelização e, sobretudo, do uso sistemático de uma lógica reducionista no sentido de manter apenas os dados e leis necessários e suficientes para explicar os fenômenos observados.
A astronomia, considerada a mais antiga ciência de observação, a matemática, que abriu novos horizontes à abstração a partir da geometria e da aritmética, podem ser considerados precursores das ciências exatas, que se desenvolvem verdadeiramente com as primeiras ciências experimentais, como a física.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Grant, Edward (2007), A History of Natural Philosophy: From the Ancient World to the Nineteenth Century, ISBN 9781139461092 (em inglês), Cambridge: Cambridge University Press, p. 43
- ↑ Friedman, Michael (1992), «Philosophy and the Exact Sciences: Logical Positivism as a Case Study», in: Earman, John, Inference, Explanation, and Other Frustrations: Essays in the Philosophy of Science, ISBN 9780520075771, Pittsburgh series in philosophy and history of science (em inglês), 14, Berkeley and Los Angeles: University of California Press, p. 84