Fábio Campana – Wikipédia, a enciclopédia livre
Fábio Campana | |
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Nome completo | Luiz Fábio Campana |
Nascimento | agosto de 1947 Foz do Iguaçu |
Morte | 29 de maio de 2021 (73 anos) Curitiba |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | jornalista e escritor |
Principais trabalhos | O guardador de fantasmas, Ai |
Luiz Fábio Campana (Foz do Iguaçu, agosto de 1947 - Curitiba, 29 de maio de 2021) foi um jornalista e escritor brasileiro.[1][2][3]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Luiz Campana nasceu em Foz do Iguaçu em agosto de 1947. Em 1961, mudou-se para Curitiba. Em 1978, publicou o seu primeiro livro: Restos Mortais, uma coleção de contos. Como escritor, também escreveu poesias e romances, mas foi como jornalista e editor que se destacou, especializando-se na área política.[4]
Foi filiado ao Partido Comunista em 1960 e esteve filiado ao PCdoB até 1981, quando deixou o partido. Foi preso político em 1966 e em 1970, durante a Ditadura militar brasileira.[5]
Trabalhou nos jornais: O Estado do Paraná, Gazeta do Povo, Tribuna do Paraná e Gazeta do Paraná. Foi comentarista das rádios BandNews Curitiba e Banda B, além de comentárista político no telejornal da RIC TV.
Foi editor da extinta revista "Atenção" e do extinto jornal "Correio de Notícias". Foi diretor da editora "Travessa dos Editores" e editor das revistas "Et Cetera" e "Ideias".
Foi secretário de Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba e secretário de estado da Comunicação Social do Paraná em três governos diferentes durante a década de 1990.
Nos últimos anos de vida, mantinha um blog de notícias sobre política e cultura e era colunista político, com textos reproduzidos em jornais do interior do Paraná, entre eles a Tribuna do Norte. Também fazia comentários políticos diários para a rádio CBN Cascavel.
Em 2014 foi condecorado pelo governo do Paraná com a Ordem Estadual do Pinheiro.[6]
Morte
[editar | editar código-fonte]Morreu em Curitiba, no dia 29 de maio de 2021, no Hospital Nossa Senhora das Graças, depois de três dias internado com Covid-19.[7][8]
Obras
[editar | editar código-fonte]- Restos Mortais, contos (1978)
- No Campo do Inimigo, contos (1981)
- Paraíso em Chamas, poesia (1994)
- O Guardador de Fantasmas, romance (1996)
- Todo o Sangue (2004)
- O último dia de Cabeza de Vaca (2005)
- Ai (2007)
- A Árvores de Isaías (2011)
Referências
- ↑ «Ator Rafael Camargo lê poemas de Fábio Campana». Bem Paraná. 31 de julho de 2019
- ↑ «Fábio Campana analisa pesquisa que coloca Richa na frente na corrida ao Palácio Iguaçu». Vvale. 23 de agosto de 2013
- ↑ «Cida é homenageada como uma das grandes porta-vozes do Paraná». Agência Estadual de Notícias. 25 de junho de 2018
- ↑ «Jornalista e escritor». Fábio Miranda. Consultado em 29 de maio de 2021
- ↑ «aleceu Fábio Campana, escritor, poeta, jornalista, publicitário e editor». Fábio Campana. Consultado em 30 de junho de 2021
- ↑ «Fábio Campana, jornalista e escritor, morre vítima da Covid-19, em Curitiba». G1. 29 de maio de 2021. Consultado em 29 de maio de 2021
- ↑ «Jornalista Fábio Campana segue internado e lutando contra a Covid-19». Portal Bem Paraná. Consultado em 29 de maio de 2021
- ↑ «Jornalista Fábio Campana morre de covid-19 aos 74 anos». Tribuna do Paraná. Consultado em 29 de maio de 2021