Falsa equivalência – Wikipédia, a enciclopédia livre

Falsa equivalência é uma falácia lógica em que dois argumentos opostos parecem ser logicamente equivalentes quando de fato não são.

Essa falácia é categorizada como uma falácia de inconsistência.

Características[editar | editar código-fonte]

A falácia da Falsa Equivalência é um caso específico da falácia da Falsa Analogia misturada com a Falácia do Tu Quoqe, uma vez que ela se mostra quando uma comparação é realizada entre dois elementos com objetivo de extrair uma verdade de ambos.

Falsa equivalência é o resultado comum quando uma similaridade anedótica é apontada como igual, mas a reivindicação de equivalência não se sustenta pois a similaridade é baseada na simplificação excessiva ou ignorância de fatos adicionais.

A falácia costuma se apresentar no seguinte formato: "Se A é conjunto de 'c' e 'd', e B é o conjunto de 'd' e 'e', então, já que ambos contém d, A e B são iguais. Não é necessário que 'd' exista em ambos os conjuntos; apenas uma leve semelhança é requerida para que seja possível usar essa falácia. [carece de fontes?]

Os exemplos seguintes são exemplos de falsa equivalência:

"Ambos são macios e fofos. Não existe diferença entre um cão e um gato"

"Todos sangramos vermelho. Não existe diferença de um pro outro"

Críticas[editar | editar código-fonte]

A falácia de Falsa Equivalência, sendo informal, apela para uma literalidade textual incomum para o formato da discussão. Dentre os exemplos apresentados neste artigo é possível identificar um onde o intuito do argumento é fazer uma analogia. Ao dizer "Todos sangramos vermelho, logo somos iguais" se usa proposições contingentes, mas o intuito é comparar objetos no tocante à característica der ser um humano.

A conexão com a analogia, então, faz com que essa definição de falácia seja inútil. Analisar este tipo de argumento é justamente analisar se os elementos são análogos no escopo do argumento e, caso não sejam, se trata da falácia de Falsa Analogia.

Veja também[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Phillips, Harry; Bostian, Patricia (2014). The Purposeful Argument: A Practical Guide, Brief Edition (second ed.). Cengage Learning. p. 129. ISBN 9781285982847.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]