Farinha de milho – Wikipédia, a enciclopédia livre
Farinha de milho é o pó ou granulado que se obtém moendo o milho mediante diferentes métodos. Como cultivo tradicional dos povos originários da África e das Américas, é nestas partes do mundo onde mais se consome, sendo parte fundamental da culinária de Angola, do Brasil, da Colômbia, do México, de Moçambique, do Peru e da Venezuela.
Em Angola
[editar | editar código-fonte]Em Angola, a farinha de milho é usada para fazer o funge e a kissangua ou bulunga. O funge ou pirão é o acompanhamento base da alimentação das populações de Angola.
A kissângua é uma bebida tradicional do povo Ovimbundu do sul de Angola.
No Brasil
[editar | editar código-fonte]No Brasil, de acordo com a ANVISA, "fubá" e "farinha de milho" são sinônimos, significando o produto obtido pela moagem do grão de milho (Zea mays L.), desgerminado ou não.[1]
Não obstante essa definição oficial, em linguagem coloquial brasileira geralmente se reserva a designação "fubá" para a farinha moída mais fina, usada em bolos, angus e polentas, enquanto se chama de "farinha de milho" o produto mais grosso, em flocos, usado em farofas e cuscuzes. O processo de fabricação também é diferente: o fubá é feito pela moagem de grãos secos de milho, enquanto a farinha de milho é feita a partir de uma massa de grãos macerados, esmagados, peneirados e por fim floculados.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ ANVISA, Resolução - CNNPA N. 12, de 1978 [em linha]