Ficha de telefone – Wikipédia, a enciclopédia livre
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As fichas de telefone são fichas utilizadas para fazer ligações de telefones públicos.
Elas surgiram no Brasil nos anos 60. Seu diâmetro variava de 20 mm a 30 mm e eram fabricadas com ferro, latão, cobre, zamac, entre outros. Elas levavam o nome de sua companhia e região no verso e cada uma delas funcionavam em um tipo específico de telefone público. Devido a esse problema, em 1970, a Companhia Telefônica Brasileira fez com que as fichas tivessem um padrão exclusivo para cada área de atendimento. No ano seguinte foram instituídos dois tipos diferentes de fichas para todo o território brasileiro: as de ligações interurbanas que só funcionavam em telefones públicos azuis, e as de ligações locais que funcionavam somente em telefones públicos vermelhos.
Em meados de 1992, devido aos custos altos para manutenção, recolhimento das fichas nos telefones e também o vandalismo, a empresa Telebrás junto ao seu centro de pesquisa instituiu o uso dos famosos cartões telefônicos. Isso diminuiu muito os custos de manutenção e reparo dos aparelhos e proporcionou maior comodidade aos usuários do serviço. Cinco anos depois, em 16 de julho de 1997, foi instituida a Lei Geral das Telecomunicações (Lei n 9472), que era um plano de expansão e modernização no sistema de telefonia pública existente no Brasil, fato que ocorreu um ano antes da privatização da Telebrás. Com isso as velhas fichas ficaram obsoletas e foram tiradas de vez das ruas, se tornando a partir daí objeto de aficionados e colecionadores.[1]
Referências
- ↑ Informe Anatel - 6 de janeiro de 2015
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Hélion de Mello e Oliveira: Fichas Telefonicas Brasileiras. Brazilian Telephone Tokens. Published by the author. Campinas 1999