Fragata (Pelotas) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Fragata
  Bairro do Brasil  
O Campus Pelotas do Instituto Federal Sul-rio-grandense, uma das principais escolas da cidade, está situado no bairro Fragata
O Campus Pelotas do Instituto Federal Sul-rio-grandense, uma das principais escolas da cidade, está situado no bairro Fragata
O Campus Pelotas do Instituto Federal Sul-rio-grandense, uma das principais escolas da cidade, está situado no bairro Fragata
Localização
Coordenadas
Administração
Bairros limítrofes
Características geográficas
População total 75,238 hab.
 • Número de eleitores 50.410
 • IDH 0,789
Outras informações
Domicílios 12.603
Rendimento médio mensal R$ 7.002
Energia elétrica (%) 90
Água encanada (%) 85
Coleta de lixo (%) 83
Fonte: http://www.pelotas.rs.gov.br/cidade_dados/pelotas_dados.htm


Fragata é um dos maiores e um dos mais populosos bairros de Pelotas, com quase 80 mil habitantes localizado na zona oeste da cidade.

O nome aplicado ao bairro originou-se da alcunha (apelido) de Antônio dos Anjos, um proeminente sesmeiro e charqueador, benemérito da religião e um dos pais da cidade de Pelotas. Ele era filho de um contra-mestre de navios e também proprietário de fragatas que transportavam os produtos de sua charqueada pelo arroio do Fragata (em sua homenagem) que ladeia o bairro dividindo-o com o município de Capão do Leão.

As atividades de Antônio dos Anjos em Pelotas começam nas últimas décadas do século XVIII. Em sua homenagem também há a rua Antônio dos Anjos, na região central da cidade.

Conforme assegurou o pesquisador, professor Mário Osório Magalhães:

[Antônio Francisco dos Anjos] era o capitão-mor, o cidadão mais importante deste distrito da Vila de Rio Grande, o homem que, tratado de "Fragatinha" na intimidade, emprestou seu apelido, sem diminutivo, a uma parte do arroio em cuja margem possuía grande charqueada. Emergindo do arroio, o nome atravessou juncais, pisou macegas, vadeou caminhos, cruzou cercas e alambrados. Passou por cruzes, velas, sentinelas, armas. Invadindo esquinas e quarteirões, estendeu-se a todo um bairro – há longo tempo o mais populoso bairro de Pelotas.[1]

Referências

  1. MAGALHÃES, Mario Osório. História e tradições da cidade de Pelotas. 2ª ed. 1981 Universidade Caxias do Sul. UCS, Instituto Estadual do Livro IEL/ RS