Francisco Emanuel Penteado – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Francisco Emanuel Penteado | |
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em ficha da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo | |
Nascimento | 29 de dezembro de 1952 Taquaritinga, Brasil |
Morte | 15 de março de 1973 (20 anos) São Paulo, Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | estudante, guerrilheiro |
Francisco Emanuel Penteado (Taquaritinga, 29 de dezembro de 1952 — São Paulo, 15 de março de 1973[1]) foi um estudante e guerrilheiro brasileiro, de um grupo de militantes da Ação Libertadora Nacional, morto pelo Regime Militar no Brasil em uma emboscada no bairro da Penha, em São Paulo.[1]
É um dos casos investigados pela Comissão Nacional da Verdade.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nasceu em 29 de dezembro de 1952, na cidade de Taquaritinga, no interior de São Paulo. Filho de Francisco Santa Cruz Negreiros Penteado e Nair Pereira Pinto. Iniciou a militância ainda em sua cidade-natal, mas mudou-se para São Paulo, onde dividia seu tempo entre os estudos e as ações pela ALN.[2]
Militância
[editar | editar código-fonte]Como estudante secundarista, Francisco Emanuel Penteado começou sua militância política em Taquaritinga, com apenas 16 anos, em 1969. A mudança para São Paulo não o afastou do movimento, e, na capital, atuou no Grupo Tático Armado da ALN, coordenado por Gelson Reicher. De 1971 a até o momento de sua morte, viveu em São Paulo na clandestinidade. Desde 1971, membros da ALN e do Molipo vinham sendo presos pelo regime militar, e Francisco Emanuel Penteado teve sua prisão decretada em 23 de outubro de 1972.[2]
Morte
[editar | editar código-fonte]Foi morto em uma emboscada na Rua Caquito, no bairro da Penha (São Paulo), no dia 15 de março de 1973, ao lado de Arnaldo Cardoso Rocha e Francisco Seiko Okama, ambos também militantes da ALN. Preso no DOI-CODI na época, o professor universitário Amílcar Baiardi foi o último a dar um testemunho à relatora da CEMDP (Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos) antes da conclusão das circunstâncias da morte de Francisco Emanuel Penteado. O militante foi interrogado em uma quadra de esportes e alvejado com três tiros disparados pelos agentes, um deles de cima para baixo, segundo o laudo da necropsia. Penteado e os outros dois militantes foram deixados na quadra por mais de uma hora até que o carro fúnebre do IML chegasse para recolhê-los.[2]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b «Desaparecidos políticos». desaparecidospoliticos.org.br
- ↑ a b c http://cemdp.sdh.gov.br/modules/desaparecidos/acervo/ficha/cid/311 «CEMDP» Verifique valor
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(ajuda). cemdp.sdh.gov.br