Francisco Henríquez y Carvajal – Wikipédia, a enciclopédia livre

Francisco Hilario Henríquez y Carvajal (1859-1935)[1] foi um médico, advogado, escritor, educador e político dominicano. Ele atuou como presidente em 1916.

Francisco Henriquez y Carvajal

Henríquez nasceu em Santo Domingo. Depois de estudar extensivamente em sua terra natal, a partir de 1887, mudou-se para Paris por quatro anos, obtendo um doutorado em Medicina pela Universidade de Paris. Retornou para a República Dominicana, onde exerceu e lecionou medicina. Atuou como editor do jornal El Maestro, mas saiu do país durante a ditadura de Ulises Heureaux. Apesar de afastado, fez amizade Juan Isidro Jiménez e retornou para a República Dominicana em 1899 para servir como ministro das Relações Exteriores quando Heureaux foi assassinado e Jiménez foi feito presidente.[2]

Após a queda de Jiménez em 1902, Henríquez estabeleceu residência em Cuba e praticou medicina. Retornou brevemente ao seu país de nascimento após o governo interino de Horacio Vásquez, em 1903, mas partiu vários meses depois. Em 1907, o presidente Ramón Cáceres enviou-o como um delegado à Convenção de Haia. Em 1911, Henríquez serviu como um emissário para o Haiti após disputas fronteiriças.[2]

Em 1916, Henríquez estava em uma missão diplomática, quando soube que a República Dominicana tinha sido ocupada pelos Estados Unidos. O Conselho de Secretários de Estado liderado por Horacio Vásquez elegeu Henríquez como presidente.[3][4] Atuou de 31 de julho a 29 de novembro de 1916.[5] Seu sucessor foi o governador militar dos Estados Unidos, Harry Shepard Knapp.

Durante a presidência de Rafael Trujillo, atuou como enviado em França e Cuba entre 1930 e 1935.

Referências

  1. Mendez, Serafín Mendez and Gail Cueto (2003). Notable Caribbeans and Caribbean Americans: a biographical dictionary. Greenwood Publishing Group, ISBN 978-0-313-31443-8
  2. a b «Francisco Henríquez y Carvajal». EnCaribe 
  3. Staff report (18 May 1916). NEW DOMINICAN PRESIDENT.; Chamber of Deputies Elects Abreu; Senate Expected to Confirm.New York Times
  4. Staff report (10 June 1916). Sees us at fault in Santo Domingo; Former Receiver General of Customs There Blames the Administration. Charges Public Deception. Says the "Ostrich-like" Policy of the United States Has Finally Resulted in the Spilling of Blood. New York Times
  5. Staff report (28 July 1916). DR. CARVAJAL LEAVES CUBA.; Sails for Santo Domingo to Take Office as President. New York Times