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Francisco Marcelo Curto
Francisco Marcelo Curto
Francisco Marcelo Curto
Ministro(a) de Portugal
Período I Governo Constitucional
  • Ministro do Trabalho
Antecessor(a) António Maldonado Gonelha
Sucessor(a) António Maldonado Gonelha
Dados pessoais
Nascimento 1939
Aldeia de Santa Margarida, Idanha-a-Nova
Morte 2 de fevereiro de 2001 (62 anos)
Amadora, Portugal
Partido Partido Socialista

Francisco Marcelo Monteiro Curto (Aldeia de Santa Margarida, Idanha-a-Nova, 1939Amadora, 2 de fevereiro de 2001) foi um político português. Ocupou o cargo de Ministro do Trabalho no I Governo Constitucional e Secretário de Estado do Trabalho no IV Governo Provisório.[1]

Cumpriu serviço militar como alferes miliciano em Angola, entre 1961 e 1963, experiência que relatou no livro “Tu não viste nada em Angola”.

Licenciou-se Direito pela Universidade de Lisboa.

Iniciou o seu percurso político em 1969, integrando as listas de candidatos pela Comissão Democrática Eleitoral.

Em 1973 foi um dos impulsionadores do III Congresso da Oposição Democrática, em Aveiro, tornando-se ainda nesse ano num dos fundadores do Partido Socialista.

Ao longo da sua carreira de advogado foi consultor de vários sindicatos, tendo estado ligado à fundação da CGTP em 1970, com a qual viria mais tarde, já depois do 25 de Abril de 1974, a entrar em conflito devido à questão da unicidade sindical. Em 1977 acabou por sair da CGTP para ser um dos cofundadores da UGT.

Foi deputado entre 1975 e 1987, tendo se destacado como defensor do movimento cooperativo e autogestionário.

Ocupou também o cargo de Secretário de Estado do Trabalho no VI Governo Provisório, e, durante o I Governo Constitucional, presidido por Mário Soares, deteve a pasta de Ministro do Trabalho, tendo sido sob a sua égide que foram publicados diplomas como o do direito à greve, quotização sindical e despedimentos por justa causa.

Na década de oitenta do século XX perenceu à Esquerda Laboral, tendência integrada no Partido Socialista.

Foi igualmente professor universitário e vereador da Câmara Municipal de Oeiras.

O seu espólio documental foi confiado à Fundação Mário Soares e Maria Barroso[2], nele se contendo grande parte da sua atividade profissional e política, bem como diversos textos, apontamentos e vários cadernos de poesia da autoria de Marcelo Curto, além de materiais de apoio à preparação de alguns dos livros por este publicados.

Referências

  1. «| Cc | Arquivos». casacomum.org. Consultado em 4 de agosto de 2023 
  2. «| Cc | Arquivos». casacomum.org. Consultado em 4 de agosto de 2023 

Precedido por
António Maldonado Gonelha
Ministro do Trabalho
I Governo Constitucional
Sucedido por
António Maldonado Gonelha
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