Frederico Abragão – Wikipédia, a enciclopédia livre
Frederico Abragão | |
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Nome completo | Frederico de Quadros e Abragão |
Nascimento | 28 de Setembro de 1893 Ovar |
Morte | 17 de Junho de 1960 |
Nacionalidade | Portugal |
Alma mater | Universidade do Porto |
Ocupação | Jornalista, engenheiro e escritor |
Empregador(a) | Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses |
Frederico de Quadros e Abragão (Ovar, 28 de Setembro de 1893 - 17 de Junho de 1960) foi um jornalista, engenheiro e escritor português.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nascimento e formação
[editar | editar código-fonte]Nasceu na vila de Ovar,[1] em 28 de Setembro[carece de fontes] de 1893.[2]
Frequentou a Universidade do Porto, onde foi diplomado em Engenharia civil.[1] Faleceu em 17 de Junho de 1960.[1]
Carreira profissional
[editar | editar código-fonte]Em 21 de Abril de 1921 ingressou na Divisão de Material e Tracção da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, na posição de engenheiro praticante, mas logo em 5 de Maio desse ano foi transferido para os Serviços de Via e Obras dos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste, onde exerceu o cargo de chefe interino da Divisão de Estudos e Obras Metálicas e Pontes.[1] Em Abril de 1924, foi nomeado como engenheiro de oficina e colocado em Ovar, onde permaneceu até ao ano de 1944, data em que foi promovido para engenheiro chefe do Serviço e transferido para os Serviços Centrais; em 1955, foi nomeado como Chefe do Serviço de Obras Metálicas, e dois anos depois tornou-se subchefe da Divisão de Vias e Obras.[1]
Representou igualmente a Divisão de Vias e Obras em várias conferências no estrangeiro,[1] como a reunião anual da União Internacional de Caminhos-de-Ferro de 1959, em Praga[3], e colaborou na Gazeta dos Caminhos de Ferro[1] e no Boletim da C. P..[4] Também publicou o livro Cem Anos de Caminho de Ferro na Literatura Portuguesa, e o primeiro volume da série Caminhos de Ferro Portugueses - Esboço da Sua História, cujo segundo volume ainda estava a escrever aquando do seu falecimento.[1]
Em 1952, escreveu uma série de artigos intitulados Os homens da Ponte Maria Pia, por ocasião do 75.º aniversário da inauguração da Ponte Maria Pia, dedicados a três das principais figuras responsáveis pela construção da ponte, Manuel Afonso Espregueira, Pedro Inácio Lopes e Gustave Eiffel.[5] Desde a década de 1940 até 1956, reuniu um grande número de informações sobre o regime político do Estado Novo, com destaque para o estadista António Salazar.[2] Esta colectânea atingiu 36 volumes e mais de 15 mil páginas, tendo sido preservada primeiro pelo Secretariado Nacional de Informação e depois na Torre do Tombo.[2]
Referências
- ↑ a b c d e f g h «Os nossos mortos: Eng.º Frederico Abragão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 73 (1741). 1 de Julho de 1960. p. 159. Consultado em 2 de Julho de 2019 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ a b c CASTANHEIRA, José Pedro (2 de Agosto de 2010). «Uma biografia de Salazar em 36 volumes». Expresso. Consultado em 2 de Julho de 2019
- ↑ «Os nossos colaboradores: Engenheiro Frederico de Quadros Abragão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 72 (1718). 16 de Julho de 1959. p. 279. Consultado em 2 de Julho de 2019 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ «A PONTE «MARIA PIA» foi inaugurada há 75 anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 65 (1557). 1 de Novembro de 1952. p. 327. Consultado em 2 de Julho de 2019 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ CORDEIRO, José Manuel Lopes (13 de Junho de 1999). «O homem da Ponte Maria Pia». Público. Consultado em 2 de Julho de 2019