Frederico José de Santana Néri – Wikipédia, a enciclopédia livre

Frederico José de Santana Néri
Nascimento 28 de maio de 1848
Belém
Morte 3 de junho de 1901 (53 anos)
Paris
Cidadania Brasil
Ocupação ensaísta, historiador
Título barão

Frederico José de Santana Néri[nota 1], barão de Santana Néri, (Belém, 28 de maio de 1848 - Paris, 3 de junho de 1901), foi um intelectual e historiador brasileiro.

Filho abastado de uma das mais poderosas famílias da região e um dos ícones da intelectualidade do chamado "ciclo da borracha".

A dedicação a assuntos religiosos e à defesa do catolicismo levaram-no a escrever as obras Le Prisonnier du Vatican, em 1873, e Les Finances Pontificales, sendo por isso agraciado barão pela Santa Sé.

Grande estudioso do Brasil, firmou-se como um dos maiores divulgadores da cultura brasileira da época: em 7 de setembro de 1881, lançou a revista Le Brésil e, em 1884, fundou a Sociedade Internacional de Estudos Brasileiros e o periódico Revue du Monde Latin.

Particularmente interessado pelos indígenas e a cultura da região amazônica, publicou estudos de muita relevância, tais como: Le pays des amazones: l’Eldorado, les terres a caoutchouc (em que consta o primeiro registro histórico do batismo daquela região com esse nome), impresso em Paris, em 1885.

Notas e referências

Notas

  1. Na grafia original da época, Frederico Joze de Santa Anna Nery, barão de Santa Anna Nery.

Referências

Ligações externas

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  • Jens Streckert: París, capital de América Latina: Latinoamericanos en la Ciudad Luz durante la Tercera República (1870-1940). Universo de letras, 2019. ISBN 9788417926922