Front de libération du Québec – Wikipédia, a enciclopédia livre

Bandeira do FLQ.

Front de libération du Québec (FLQ; "Frente de Libertação de Quebec") foi um grupo paramilitar separatista em Quebec [1] fundado no início de 1960, apoiou militantemente o movimento de soberania de Quebec. Foi ativo entre 1963 e 1970 e foi considerado como uma organização terrorista por seus métodos de ação violentos, [2][3] embora alguns historiadores também considerassem alguns de seus membros como "idealistas", enquanto a polícia provincial os considerassem "amadores". [4] Foi responsável por mais de 160 incidentes violentos que mataram oito pessoas e feriram muitas outras, incluindo o bombardeio a Bolsa de Valores de Montreal em 1969. [3][5] Estes ataques culminariam em 1970 no que é conhecido como a Crise de Outubro, no qual o Comissário para o Comércio Britânico James Cross e o ministro do Trabalho de Quebec Pierre Laporte foram sequestrados, com Laporte sendo assassinado.

Os membros da FLQ praticavam propaganda pelo ato e emitiam declarações que exigiam uma insurreição socialista contra os opressores identificados com o imperialismo "anglo-saxônico",[6] a derrubada do governo do Quebec, a independência do Quebec do Canadá e o estabelecimento de uma "sociedade operária" quebequense francófona. A organização também foi influenciada por outros movimentos, tais como grupos esquerdistas em países como Argélia, Vietnã e Cuba.

Referências

  1. Gérard Pelletier. The October crisis. McClelland and Stewart, 1971. Pp. 55.
  2. See Canadian Soldier
  3. a b Reich, Walter. Origins of Terrorism. 1998, page 88
  4. «Le felquiste Paul Rose est décédé». La Presse (em francês) 
  5. Torrance, Judy. Public Violence in Canada. 1988, page 37
  6. Torrance, Judy. Public Violence in Canada. 1988, page 35
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