Gilka Machado – Wikipédia, a enciclopédia livre

Gilka Machado
Gilka Machado
Em 1917.
Nome completo Gilka da Costa de Melo Machado
Nascimento 12 de março de 1893
Rio de Janeiro, Brasil
Morte 10 de dezembro de 1980 (87 anos)
Rio de Janeiro, Brasil
Nacionalidade Brasil Brasileira
Ocupação Poetisa
Prémios Prêmio Machado de Assis 1979
Magnum opus Sublimação: o mundo precisa de poesia

Gilka da Costa de Melo Machado (Rio de Janeiro, 12 de março de 1893 — Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 1980) foi uma poetisa brasileira.[1] Seu trabalho geralmente é classificado como simbolista. Machado ficou conhecida como uma das primeiras mulheres a escrever poesia erótica no Brasil; também foi uma das fundadoras do Partido Republicano Feminino (em 1910), que defendia o direito das mulheres ao voto,[2] atuando nele também como tesoureira.

Desde o resgate de sua vida e obra por pesquisadores nos últimos anos, o interesse pela figura da poeta vem crescendo.

Vida e carreira

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Machado nasceu em 1893, no Rio de Janeiro, em uma família de artistas; sua mãe, Teresa Cristina Moniz da Costa , era atriz de teatro e radioteatro e seu pai, Hortênsio da Gama de Sousa Melo era poeta.[3] Começou a escrever poesia desde criança. Aos 14 anos, participou de um concurso literário realizado pelo jornal A Imprensa, ganhando os três prêmios principais com poemas sob seu nome e pseudônimos. Os críticos ficaram escandalizados por seus poemas, chamando-a de "matrona imoral".[4]

Seu primeiro livro de poemas, Cristais partidos, foi publicado em 1915. O livro foi prefaciado por Olavo Bilac.[4] Nos anos seguintes, ela publicou os livros: A revelação dos perfumes (1916), Estado de alma (1917), Poesias (1915-1917) - (1918) e Mulher Nua, em 1922.

Em 1933 ganhou um concurso da revista O Malho como maior poeta brasileira do século XX.[5]

Gilka Machado casou-se com o poeta Rodolfo de Melo Machado (1885-1923), com quem teve dois filhos, Hélios e Heros. A filha Heros viria a se tornar conhecida como a bailarina e atriz Eros Volúsia.[3]

Publicações

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  • Cristais Partidos (1915)[5]
  • A Revelação dos Perfumes (1916)[5]
  • Estados de Alma (1917)[5]
  • Poesias, 1915/1917 (1918)[5]
  • Mulher Nua (1922)[5]
  • O Grande Amor (1928)[5]
  • Meu Glorioso Pecado (1928)[5]
  • Carne e Alma (1931)[5]
  • Sonetos y Poemas de Gilka Machado (1932 - na Bolívia)[5]
  • Sublimação (1938)[5]
  • Meu Rosto (1947)[5]
  • Velha Poesia (1968)[5]
  • Poesias Completas (1978)[5]
  • Poesias Completas (1992) Org. Eros Volúsia
  • Poesia Completa (2017) Org. Jamyle Rkain

Referências

  1. Nadia Battela Gotlib. «Gilka Machado». Brasiliana USP. Consultado em 31 de agosto de 2010 
  2. «Pioneira da poesia erótica, Gilka Machado tem obra relançada por jovem». O Globo. 27 de fevereiro de 2017 
  3. a b «resgate de memória: quem foi gilka machado?». OBVIOUS. 26 de abril de 2017 
  4. a b «Chamada de "matrona imoral" e alvo de racismo, Gilka Machado foi pioneira do erotismo no Brasil» 
  5. a b c d e f g h i j k l m n o p Releituras.com. «Gilka Machado». Consultado em 31 de agosto de 2010 
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