Giovanni Pietro Bellori – Wikipédia, a enciclopédia livre

Giovanni Pietro Bellori
Giovanni Pietro Bellori
Gian Pietro Bellori, portrait by Carlo Maratta
Nascimento 15 de janeiro de 1613
Roma
Morte 19 de fevereiro de 1696 (83 anos)
Roma
Sepultamento Sant'Isidoro a Capo le Case
Ocupação curador, biógrafo, pintor, bibliotecário, historiador de arte, historiador, arqueólogo
Obras destacadas Le vite de' pittori, scultori et architetti moderni

Giovanni Pietro Bellori (Roma, 1613 - Roma, 1696) foi um insigne biógrafo e teórico da arte italiano. Seu trabalho de biógrafo dos artistas barrocos é comparado com o de Vasari sobre os renascentistas. Ele também é conhecido como Gian Pietro Bellori ou Giovan Pietro Bellori.

Provavelmente era sobrinho do antiquário e escritor Francesco Angeloni, em cuja casa viveu. Aparentemente teve aulas de pintura de Domenichino e mais tarde ingressou na Accademia di San Luca, mas depois dedicou-se à teoria da arte e à historiografia. Em 1664 pronunciou um influente discurso na Accademia intitulado O Ideal em Arte, publicado em 1672 como prefácio de suas biografias de artistas de sua época, a que chamou Le vite de' pittori, scultori et architetti moderni (As vidas dos pintores, escultores e arquitetos modernos).

Em sua visão o ideal renascentista, que havia morrido depois do desaparecimento de Rafael e Michelangelo, renascera com Annibale Carracci e seus seguidores, estabelecendo um vivo debate contra os Caravaggistas, e advogando a primazia do ideal sobre o natural.

Foi curador de antiguidades do Papa Clemente X, secretário da Accademia di San Luca e bibliotecário e antiquário da rainha Cristina da Suécia.