Giulio Piccolo – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Giulio Piccolo | |
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Nascimento | 1880 |
Morte | 1910 (30 anos) |
Ocupação | piloto |
Giulio Piccolo (Itália, 1880 — São Paulo, 1910) foi um aviador italiano.
História
[editar | editar código-fonte]Giulio Piccolo fez vários voos bem-sucedidos na Europa, onde obteve o certificado do Aero Clube da França em 23 de novembro de 1910.
Desembarcou em São Paulo em dezembro de 1910, com um aeroplano Blériot, para concorrer ao prêmio "Santos-Dumont" de aviação, instituído pelo recém-criado Aeroclube de São Paulo.[1][2] No dia 24 de dezembro, acidentou-se enquanto fazia testes com seu aeroplano no Velódromo de São Paulo. Foi socorrido e levado no automóvel do jornal Fanfulla ao Hospital Umberto I, onde chegou a ser operado, mas não resistiu aos ferimentos.
Giulio Piccolo morreu na madrugada do dia 25 de dezembro de 1910,[3][4]tornando-se a primeira vítima de um acidente de aviação em território brasileiro. Seu corpo está enterrado em São Paulo.
O prêmio "Santos-Dumont" foi entregue ao único concorrente de Giulio Piccolo, o também italiano Ruggerone, que realizou vários voos bem-sucedidos em São Paulo, com seu aeroplano Farman.[5]
O aeroplano Blériot com o qual Piccolo sofreu o acidente fatal foi comprado por Dimitri Sensaud de Lavaud, que o consertou e com ele fez um voo no Parque Antárctica, hoje também conhecido como Estádio Palestra Itália, em São Paulo, em 19 de fevereiro de 1911.[6][7]
Referências
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- ALEXANDRIA, Susana e NOGUEIRA, Salvador. 1910 - O Primeiro Voo do Brasil. São Paulo: Ed. Aleph, 2010. ISBN 978-85-7657-095-0