Grapete – Wikipédia, a enciclopédia livre
Informações pessoais | ||
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Nome completo | José Borges de Couto | |
Data de nascimento | 26 de maio de 1943 (81 anos) | |
Local de nascimento | Silvianópolis, Minas Gerais, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Altura | 1,80 m | |
Pé | destro | |
Apelido | Grapete, Xerife | |
Informações profissionais | ||
Posição | ex-zagueiro | |
Clubes de juventude | ||
1963 | Atlético Mineiro | |
Clubes profissionais1 | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1964–1975 1976 | Atlético Mineiro América FC | 486 (0) |
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José Borges de Couto, mais conhecido como Grapete (Silvianópolis, 26 de maio de 1943), é um ex-futebolista brasileiro que atuou como zagueiro.[1][2]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Começou a jogar futebol em quadros amadores - aos 12 anos entrou para o juvenil do Flamengo de Pouso Alegre e aos 15 anos para o Palmeiras também de sua cidade natal. Seu primeiro clube foi o Rodoviário Futebol Clube.
Foi levado para Belo Horizonte pelo pai, torcedor atleticano.[3] Entrou para o quadro juvenil do Atlético Mineiro em 1962 sem nenhum custo financeiro. Trabalhou pesado para conseguir a vaga de titular no time profissional com William e Graziani, seus principais opositores na vaga.
Assinou contrato como profissional em 1964 e estreou num amistoso em Juiz de Fora contra o Tupi. No início de sua carreira, Grapete jogava de lateral-esquerdo. Um dia, o ex-jogador Afonso, que era técnico do Atlético, precisou de um zagueiro de área e resolveu lançá-lo na posição, onde adaptou-se melhor.
Esteve presente no jogo de inauguração do Mineirão, atuando pela Seleção Mineira contra o River Plate, em 5 de setembro de 1965.[3]
Jogou 21 partidas do Campeonato Mineiro de 1970 ficando de fora apenas na estreia do time no Campeonato.[3]
Fez parte da equipe Campeã Brasileira em 1971.[1][4][5][6]
Atuou pelo clube entre os anos de 1964 e 1975, em 486 partidas[3][6] onde nunca marcou um gol. Mas não se preocupava com isso. Segundo ele, sua posição era de não deixar que o atacante adversário os faça. Foi ídolo da torcida pela sua maneira dedicada de atuar. O jogador só se entristecia quando marcava um gol contra.[3] Dizia que isto que maltratava o zagueiro.
Se transferiu para o América de São José do Rio Preto[7], onde jogou por 60 dias e resolveu pendurar as chuteiras.[3]
Apelido
[editar | editar código-fonte]Sobre o apelido, Grapete dizia: "Isto é do tempo de criança ainda. Vivia com o refrigerante na mão o dia inteiro e a turma encarnou: Grapette, Grapette, Grapette, e pegou."
Segundo a Revista Atlético nº 10 de 1967, o apelido de Grapete surgiu quando o jogador ainda tinha cinco anos de idade e estava no bar de seu pai, em Silvianópolis. Certo dia, um freguês pediu um refrigerante Grapette. Zé Borges achou estranha a atitude do freguês já que quase todos os homens do interior só pediam cachaça. Zé Borges serviu o rapaz que passou a chamá-lo de Grapete.
Títulos
[editar | editar código-fonte]- Atlético Mineiro
- Campeonato Mineiro: 1970
- Campeonato Brasileiro: 1971[1][4][8]
- Taça Minas Gerais de 1975
Referências
- ↑ a b c «Que fim levou? GRAPETE... Ex-zagueiro do Atlético-MG». Terceiro Tempo. Consultado em 13 de agosto de 2023
- ↑ Simões, Alexandre (26 de maio de 2020). «A decisão que terminou com dois campeões». Rádio Itatiaia. Consultado em 14 de junho de 2023
- ↑ a b c d e f José, Wilson (22 de outubro de 2017). «Grapete sempre jogava como se fosse uma decisão | O TEMPO». www.otempo.com.br. Consultado em 14 de junho de 2023
- ↑ a b «A final do Brasileiro de 1971 - Atlético Campeão»
- ↑ Abril, Editora (11 de dezembro de 1970). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril
- ↑ a b «Em Pouso Alegre, Atlético-MG presta homenagem a Grapete, zagueiro campeão de 1971». ge. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 14 de junho de 2023
- ↑ Abril, Editora (18 de junho de 1976). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril
- ↑ «Campeão brasileiro em 1971 pelo Atlético-MG, Grapete quer nova taça: "Uma honra vencer pelo Galo"». Globo Esporte. 26 de novembro de 2021. Consultado em 13 de agosto de 2023