Grupo Colina – Wikipédia, a enciclopédia livre
O Grupo Colina foi um grupo paramilitar e esquadrão da morte anticomunista criado no Peru que atuou principalmente durante o governo do presidente Alberto Fujimori. O grupo é conhecido por cometer vários abusos de direitos humanos, onde num período de oito meses (de 1991 a 1992) várias pessoas foram mortas no massacre de Barrios Altos, no massacre de Santa, no massacre de Pativilca e no massacre de La Cantuta.[1]
Seus integrantes atuaram no Peru em diferentes destacamentos desde a década de 1980 até o início da década de 1990, como parte de uma estratégia denominada guerra de baixa intensidade[2] empreendida pelo governo peruano por meio de suas forças armadas.[3] Durante o primeiro governo de Alan García, operavam grupos com um modus operandi similar, como o Comando Rodrigo Franco e o Grupo Scorpio.[4] O Grupo Colina era liderado pelo major do Exército Peruano Santiago Martín Rivas.[5]
O Grupo Colina, sob o mandato de Fujimori, vitimou sindicatos e ativistas que se manifestaram contra o governo peruano, por meio de intimidação ou, muitas vezes, assassinatos.[6]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «FUJIMORI RESPONDERÁ POR MASSACRES DO GRUPO COLINA». G1. 22 de setembro de 2007
- ↑ Informe.21: Alberto Fujimori y la Guerra de Baja Intensidad. Por Umberto Jara. Informe Perú.21 (3 de abril de 2008)
- ↑ Informe Final de la CVR
- ↑ PERÚ - La justicia tarda. Javier Diez Canseco, La República, 3 de janeiro de 2008.
- ↑ «Chefe do grupo paramilitar Colina é detido em Lima». Folha de S.Paulo. 19 de novembro de 2002
- ↑ Barbier, Chrystelle (6 de Setembro de 2011). «Victims of Alberto Fujimori's death squads unearthed in Peru». The Guardian