Les Six – Wikipédia, a enciclopédia livre

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Le Groupe des six, pintura de 1921 de Jacques-Émile Blanche. Nesta pintura de oito pessoas, só cinco dos Les Six estão representados; Louis Durey não estava presente. Ao centro, o pianista Marcelle Meyer. À esquerda, de baixo para cima: Germaine Tailleferre, Darius Milhaud, Arthur Honegger, Jean Wiener. À direita, em pé, Francis Poulenc e Jean Cocteau; Sentado, Georges Auric.[1]

Les Six, (do francês: Os Seis), foi um grupo de seis compositores franceses da primeira metade do século XX, formado por Georges Auric, Louis Durey, Arthur Honegger, Darius Milhaud, Francis Poulenc e Germaine Tailleferre, ficou conhecido.

Estabelecidos em Montparnasse, França, os principais inspiradores do grupo foram Erik Satie e Jean Cocteau. As suas músicas representavam uma reação ao Wagnerismo e impressionismo e a designação Les Six estabelecia uma relação com o Grupo dos cinco de São Petersburgo, Balakirev, Rimski-Korsakov, Borodine, Mussorgski e César Cui.

O grupo foi baptizado pelo crítico Henri Collet em um artigo intitulado "Les cinq russes, les six français et M. Satie" ("Os cinco russos, os seis franceses e o Sr. Satie"), publicado na edição de 16 de janeiro de 1920 do jornal Comœdia. Collet estava presente em uma das primeiras reuniões do grupo, que até então era conhecido como "os Novos Jovens" ("les Nouveux Jeunes"), como Satie os chamava.

Os membros do Grupo dos Seis foram:

Les Six
Nome Nasceu Morreu
Georges Auric 1899 1983
Louis Durey 1888 1979
Arthur Honegger 1892 1955
Darius Milhaud 1892 1974
Francis Poulenc 1899 1963
Germaine Tailleferre 1892 1983

Outros compositores associados ao grupo, e que também poderiam ser considerados membros, incluem Alexis Roland-Manuel (1891–1966), Pierre Menu (1896–1919) e Henri Cliquet-Pleyel (1894–1963).

Um grupo de jovens músicos parisienses, semi-oficialmente conhecidos como Les Six, condensaram em suas músicas a ideia de economia de expressão. A meta deles era brevidade e clareza, assim como oposição ao romanticismo alemão e ao impressionismo. Eles eram mais receptíveis ao jazz, e adotaram sua sincopação e seus ritmos complexos, incluindo o tempo quíntuplo e séptuplo, interjeitado nos tempos mais simples, binário ou quaternário, em suas obras eruditas. Instrumentos de sopro de madeira e metal eram mais usados do que os cordofones, e o piano se tornou um instrumento percussivo. A harmonia era quase sempre tonal. A estética dos Les Six, no seu auge entre 1917 e 1927, pode ser definido como "beleza da banalidade". No final, o movimento resultou em pastiche do neoclassicismo, assim como nas obras de Poulenc. Nos Les Six incluia-se quatro membros que escreviam para flauta: Honegger, Taileferre, Milhaud e Poulenc.

Entre as obras que caracterizam o estilo dos Seis temos:

Referências

  1. Bialek, Mireille. "Jacques-Émile Blanche et le Groupe des Six". La Gazette: Des Amis des Musees De Rouen et du Havre. No. 15, Dez. 2012. p. 7.


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