Guerras marcomanas – Wikipédia, a enciclopédia livre

Guerras marcomanas
guerras romano-germânicas
Data 166 – 180 d.C.
Local Germânia, ao longo do alto Danúbio, Panônia e Dácia
Desfecho Vitória romana; assinatura de um tratado favorável a Roma
Mudanças territoriais Status quo ante bellum; Repelida invasão germânica da fronteira do Danúbio
Beligerantes
Império Romano Marcomanos, quados, naristos, cotinos e outros povos germânicos ao longo do Danúbio, jáziges sármatas
Comandantes
Marco Aurélio
Lúcio Vero
Tibério Cláudio Pompeano
Cómodo
Balomar (marcomanos), Valao (naristos), Ariogeso (quados), Zântico (jáziges)
Forças
13 legiões
2 vexilações
Frota do Danúbio
58 coortes auxiliares
977 000[1]
Baixas
Moderadas Pesadas

As guerras marcomanas ou marcomânicas (chamadas pelos romanos em latim de bellum Germanicum,[2] "guerra dos germanos", ou expeditio Germanica, "expedição germânica") foram uma série de conflitos militares que duraram mais de doze anos, de por volta de 166 d.C. até 180, nos quais o Império Romano enfrentou os marcomanos, os quados e outros povos germânicos, ao longo de ambas as margens do alto e do baixo Danúbio. A luta contra as invasões germânicas ocupou a principal parte do reinado do imperador romano Marco Aurélio, e foi durante estas campanhas que ele começou a escrever sua obra filosófica, Meditações, cujo primeiro livro traz o comentário: "Em meio aos quados, no [rio] Granua.".[3]

Referências

  1. Justin Martyr, The Apostolic Fathers with Justin Martyr and Irenaeus, : [1]
  2. Historia Augusta, Marco Aurélio, 12, 92
  3. «Meditações, Livro 1». Internet Classics Archive 

Fontes primárias

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