Guerrilha antifranquista – Wikipédia, a enciclopédia livre
Os maquis,[1] também conhecidos como La guerrilla, Resistencia española ou GE (Guerrilleros Españoles) foi um movimento de diversos grupos de guerrilheiros antifascista na Espanha, que começou durante a Guerra Civil.[2] O rápido inicio da Segunda Guerra Mundial surpreendeu muito dos combatentes republicanos no território francês; muitos deles aderiram à Resistência francesa no que foi a Grupación de Guerrilleros Españoles. A partir de 1944, com o a recuo dos exércitos alemães, muitos destes guerrilheiros reorientaram sua luta contra o fascismo na Espanha. Apesar do fracasso da invasão do Vale de Aran naquele ano, alguns progressos alcançados colunas internas e link para itens que haviam permanecido na montanha desde 1939.
O período auge da guerrilha foi entre 1945 e 1947. Em 1948 Franco deixa claro seu desejo que terminar com a guerrilheira comunista na Espanha.[3] A partir deste ano se intensificou a repressão franquista, que gradualmente foi extinguindo os diversos grupos. Mas a dissolução da guerrilha não se deu apenas devido a ofensiva da guarda civil, já que muito se deu devido o desinteresse do Partido Comunista de Espanha em continuar a luta, especialmente Santiago Carrillo.[4] Muitos de seus membros foram mortos ou presos (que em muitos casos também significava a morte), outros escaparam para a França ou Marrocos. No ano de 1952 se procede à evacuação dos últimos contingentes de importância.
Em 1991 foi erguido na cidade de Santa Cruz de Moya (Cuenca) um monumento aos guerrilheiros espanhóis, talvez o único em Espanha.[5]
Referências
- ↑ Guerrilla de resistencia antifranquista durante la posguerra civil española. Obtido do Diccionario de la lengua española RAE.
- ↑ Hobsbawm, Eric (17 de fevereiro de 2007). «The Spanish civil war united a generation of young writers, poets and artists in political fervour, says Eric Hobsbawm». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077
- ↑ José Javier Esparza: El libro negro de Carrillo. Editorial Libros Libres, Madrid, 2010. p. 233. ISBN 978-84-92654-20-8En octubre de 1948, el Buró Político del PCE comunica la decisión a un reducido grupo de camaradas del aparato del Partido, incluidos algunos delegados de grupos guerrilleros. [...] era precisamente a Carrillo, responsable del PCE para interior, a quien correspondía ejecutar la orden de Stalin. Y lo haría a conciencia.
- ↑ Enrique Lister: Así destruyó Carillo el PCE. Editorial Planeta, Barcelona, 1983 [Citado por José Javier Esparza no El libro negro de Carrillo, p. 238]
- ↑ Alfredo Sánchez Garzón. Los guerrilleros del maquis antifranquista, ¿héroes o villanos?.