Haloto – Wikipédia, a enciclopédia livre
Haloto foi um eunuco, servo do imperador romano Cláudio, quarto membro da dinastia júlio-claudiana. Ele serviu a Cláudio provando a comida e como mordomo e, por causa de sua ocupação, que permitia contanto próximo com o imperador o tempo todo, foi um dos suspeitos do assassinato deste por envenenamento, em 54 d.C.[1]
Haloto foi considerado como o mais provável assassino, embora especulações dos historiadores da antiguidade sugerem que ele agiu sob ordens de Agripina, a esposa de Cláudio.[2] O envenenamento pode ter sido causado por cogumelos da região do Mediterrâneo, do gênero Amanita. Haloto manteve seu emprego mesmo após a morte de Cláudio, durante o império de Nero. Por este motivo, alguns afirmavam que ele não era o assassino nem o cúmplice.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- MARMION, V. J; WIEDEMANN, T. E. J. The death of Claudius, J R Soc Med,. 2002 May; 95(5): 260–261.
Referências
- ↑ Suetônio, Vida de Cláudio, 44.
- ↑ Anthony A. Barrett Agrippina: Sex, Power, and Politics in the Early Empire, p. 166. Routledge, 1996. ISBN 0-415-20867-X