Henry Gréville – Wikipédia, a enciclopédia livre
Henry Gréville Alice Marie Céleste Fleury | |
---|---|
Nome completo | Alice Marie Céleste Fleury Durand |
Nascimento | 12 de outubro de 1842 Paris, França |
Morte | 26 de maio de 1902 (59 anos) Boulogne-sur-Mer |
Nacionalidade | França |
Progenitores | Pai: Jean Fleury |
Cônjuge | Émile Durand |
Ocupação | escritora |
Principais trabalhos | Dosia (1876) L'Expiation de Savéli (1876) |
Prêmios | "Prêmio Montbon" (Dosia) |
Género literário | Romance |
Henry Gréville (Paris, 12 de outubro de 1842 - Boulogne-sur-Mer, 26 de maio de 1902), foi o pseudônimo de 'Alice Marie Céleste Durand,[1] nascida Fleury, uma escritora francesa.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filha de Jean Fleury, um professor, Alice acompanhou seu pai quando ele foi lecionar na Universidade Estatal de São Petersburgo, na Rússia, e ali estudou línguas e ciências. Em 1857, casou com Émile Durand, um professor de francês de São Petersburgo, com quem retornou à França em 1872.
Alice começou a escrever para o Jornal de São Petersburgo, publicando alguns romances, tais como À travers les champs e Sonia, e na França, adotando o pseudônimo Henry Gréville, em homenagem à cidade de seus pais, continuou sua produção literária, com os romances Dosia (1876) e L'Expiation de Savéli (1876), retratando a sociedade russa.
Seus romances foram publicados na Revue des Deux Mondes,[2] Le Figaro, Nouvelle revue, Journal des débats, Le Temps (1861-1942). Dosia recebeu o prêmio Montbon e teve várias edições, com traduções em vários idiomas.
Autora de sucesso em sua época, seu manual Instruction morale et civique pour les jeunes filles foi reeditado 28 vezes entre 1882 e 1891.[3]
Ela morreu de uma congestão, enquanto aguardava tratamento em Boulogne-sur-mer.
Considerações críticas
[editar | editar código-fonte]Jules Amédée Barbey d'Aurevilly consagrou a ela um capítulo de seus Bas bleus:
Guy de Maupassant disse sobre ela:
Obras
[editar | editar código-fonte]- À travers les champs (Paris: Plon, 1870)[8]
- L'Expiation de Savéli (Plon, 1870)
- Dosia, (Plon, 1876)
- La Princesse Oghérof (Plon, 1876)
- Les Koumiassine (Paris: Plon, 1877)
- Sonia (Paris: Plon, 1877)
- Suzanne Normis (1877)
- La Maison de Maurèze (Paris: Plon, 1877)
- Les Épreuves de Raïssa (1877)
- L'Amie (1878)
- Un violon russe (1879)
- Lucie Rodey (1879)
- Le Moulin Frappier (1880)
- La Cité Ménard (1880)
- Madame de Dreux (Plon, 1881)
- Rose Rozier (1872)
- Un crime (1884)
- Idylle... (1885)
- Cléopâtre (1886)
- Zitka or the Trials of Raissa (Royal Publishing Company, s/d).
- Le Mari D´aurette
- Le Mors Aux Dents
- Le vœu de Nadia, Plon, 1883
- Instruction morale et civique pour les jeunes filles, 1882
- Un crime, 1884
- Un Mystère, Plon, 1890
- La Seconde mère, Nouvelle république, 1901
- L’Héritage de Xénie, Plon, 1924
- Perdue
Henry Gréville em língua portuguesa
[editar | editar código-fonte]Há várias obras de Gréville traduzidos para a língua portuguesa, entre elas:
- O Anjo Bom, Editora Tecnoprint
- Ariadna, Centro da Boa Imprensa, 1925.
- Sônia (Sonia), Companhia Editora Nacional, Biblioteca das Moças, 1929,[9] tradução de Jorge Jobim.
- A Segunda Mãe (La Seconde mère), Companhia Editora Nacional, Biblioteca das Moças, uma edição, em 1928.[10]
- Perdida (Perdue), Companhia Editora Nacional, Biblioteca das Moças, apenas uma edição, em 1928.[11]
- Dosia (Dosia), pela Companhia Editora Nacional, Biblioteca das Moças, 1930.[12]
Cinema
[editar | editar código-fonte]- O romance Perdue foi filmado na França em 1919, sob direção de Georges Monca, estrelando René Alexandre, Alfred Zorilla e Maria Fromet.
Notas e referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Bibliothèque du Québec
- ↑ Henry Gréville
- ↑ Martine Lafleur, Autour de la controverse soulevée par la mise à l’index de quatre manuels scolaires français à la fin du XIX: l’appartenance sociale à la République française et la politisation de la différence des sexes, mémoire de maitrise, março de 1998, Universidade de Sherbrooke, Canadá
- ↑ “É uma mulher, ao que parece, este cavalheiro! A máscara dos pseudônimos continua... (…) A receita do país das neves, imediatamente sob o gelo da indiferença pública, tão dura para iniciantes. Ela é um feliz “quebra-gelo”! Ela tem a pureza… Foi a pureza da caneta, esta coisa agora mais rara do que o talento”.
- ↑ Bas-Bleus sur Gallica
- ↑ ”De todas as escritoras da França, Madame Gréville é aquela cujos livros têm mais edições. É principalmente uma contadora de histórias, uma contadora de histórias gracisosa e afetuosa. Li com suave e contínuo prazer; e quando você conhece um de seus livros, receberá sempre de bom grado os outros”.
- ↑ Les femmes de lettres}}, artigo para Le Gaulois em 24 de abril de 1883.
- ↑ Revue Bibliographique Universelle
- ↑ Catálogo da Companhia Editora Nacional[ligação inativa]
- ↑ Catálogo da Companhia Editora Nacional[ligação inativa]
- ↑ Catálogo da Companhia Editora Nacional[ligação inativa]
- ↑ Catálogo da Companhia Editora Nacional[ligação inativa]
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Obras de Henry Gréville (em inglês) no Projeto Gutenberg
- Le Matin (1899).
- Obras gratuitas de Henry Gréville na Bibliothèque électronique du Québec (em francês)