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Humberto Souto
Humberto Souto
Souto em 2010
Prefeito de Montes Claros
Período 1º de janeiro de 2017 a
31 de dezembro de 2024
(2 mandatos consecutivos)
Vice-prefeito Adauto Marques (2017–2020)
Guilherme Guimarães (2021–2024)
Antecessor(a) Ruy Muniz
Sucessor(a) Guilherme Guimarães
Deputado federal por Minas Gerais
Período 1.º- 1º de fevereiro de 1975
a 24 de agosto de 1995
(6 mandatos consecutivos)
2.º- 1º de fevereiro de 2007
a 1º de fevereiro de 2011
3.º- 19 de dezembro de 2012
a 1º de fevereiro de 2015
Ministro do Tribunal de Contas da União
Período 24 de agosto de 1995
a 2 de junho de 2004
Nomeação por Fernando Henrique Cardoso
Antecessor(a) Élvia Castello Branco
Sucessor(a) Augusto Nardes
Presidente do Tribunal de Contas da União
Período 1 de janeiro de 2001
a 31 de dezembro de 2002
Antecessor(a) Iram Saraiva
Sucessor(a) Valmir Campelo
Deputado estadual de Minas Gerais
Período 1º de fevereiro de 1971
a 31 de janeiro de 1975
Dados pessoais
Nascimento 3 de junho de 1934
Montes Claros, MG
Morte 4 de fevereiro de 2025 (90 anos)
Brasília, DF
Prêmio(s) Ordem do Mérito Militar[1]
Partido Cidadania (2019–2025)

Humberto Guimarães Souto GOMM (Montes Claros, 3 de junho de 1934Brasília, 4 de fevereiro de 2025) foi um advogado, contador e político brasileiro, tendo sido prefeito de Montes Claros. Foi deputado federal por oito mandatos e deputado estadual por um mandato. Foi também ministro e presidente do Tribunal de Contas da União (TCU).

Bacharel em Direito pela Faculdade Brasileira de Ciências Jurídicas do Rio de Janeiro, Humberto Souto iniciou a carreira pública como vereador de sua cidade natal, Montes Claros, em 1962. Em 1970 concorreu ao cargo de deputado estadual de Minas Gerais pela Arena, obtendo a suplência. Assumiu o mandato eventualmente entre 1971 e 1972. No ano seguinte, assumiu em definitivo por renúncia de um dos titulares.[2] Em 1974 elegeu-se deputado federal, o primeiro de seis mandatos consecutivos. Neste período, além da Arena, foi filiado ao PDS (1980–1984) e PFL (1984–1995).

Durante o governo Collor, foi vice-líder (1990) e depois líder do governo na Câmara dos Deputados (1991–92). Votou contra seu impeachment.[3]

Em 1995 foi indicado pela Câmara dos Deputados para exercer o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União.[4] Ali permanece de 1995 a 2004, quando se aposenta. Foi presidente do TCU de 2001 a 2002. Em 2003, Souto foi condecorado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a Ordem do Mérito Militar no grau de Grande-Oficial especial.[1]

Em 2006, retornou à política elegendo-se deputado federal pela 7ª vez, agora no PPS (atual CIDADANIA). Em 2010, não conseguiu a reeleição para a Câmara dos Deputados, ficando na quinta suplência da Coligação PPS/PSDB/DEM/PR/PP.

Em 2012 concorreu a prefeito de Montes Claros pelo PPS, substituindo Athos Avelino, que teve sua candidatura impugnada em última instância pelo TSE. Contando com apenas 20 dias para fazer a campanha, aproveitou o pouco tempo para denunciar a corrupção na prefeitura de Montes Claros. Contrariou todas as pesquisas de opinião e quase passou para segundo turno, conquistando expressivos 23,97% dos votos válidos.

Humberto Souto retornou à Câmara dos Deputados em 19 de dezembro de 2012, na vaga deixada por Carlaile Pedrosa, que renunciou ao mandato de deputado federal para assumir a Prefeitura de Betim/MG.

Em 2014 sofreu novo revés ao perder a reeleição para deputado federal. Dessa vez, contudo, obteve a primeira suplência da Coligação PPS/PDT/PV, com 70 924 votos.

Em 2016, Souto foi eleito prefeito de Montes Claros no segundo turno, pelo PPS, com 123 156 votos (65,31% dos válidos), derrotando Ruy Muniz, do PSB, que buscava a reeleição. Tomou posse como prefeito em 1º de janeiro de 2017.

Foi reeleito nas eleições de 15 de novembro de 2020 com 177 592 votos, correspondentes a 85,24% dos votos válidos, a maior da história de Montes Claros e uma das mais expressivas de todo país.

No dia 22 de dezembro de 2024, 10 dias para o encerramento de seu segundo mandato, foi internado na Santa Casa de Montes Claros após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC).[5] Foi transferido para Brasília no dia 10 de janeiro de 2025.[6]

Morreu no dia 4 de fevereiro de 2025 aos 90 anos, em Brasília, tendo sido velado na sede do Tribunal de Contas da União e sepultado no cemitério Campo da Esperança, na capital da República.[7][8][9]

Referências

Ligações externas

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