Igreja autocéfala – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Igreja Ortodoxa Autocéfala, ou Igreja Autocefalia,[1] é uma instituição com uma autonomia considerável em relação ao Papa, responsável por um território como a nível nacional, tendo o direito de resolver todos os problemas internos sem solicitar autorização externa, como por exemplo remover seu clero: bispos, arcebispo, patriarca ou metropolita.
Apesar da certa independência, deve manter a comunhão canônica e sacramental com as outras igrejas.
Histórico
[editar | editar código-fonte]Em 1054, surgiu a Igreja Ortodoxa ou Igreja Católica do Oriente, quando ocorreu o Cisma do Oriente, dividindo a Igreja Católica em: Romana e Ortodoxa, devido a uma disputa de interesses político e religioso na região do Mediterrâneo.
Antes da divisão a Igreja Católica tinha duas lideranças, uma em Roma submetida ao Papa, e outra em Constantinopla submetida ao patriarca (liderança simbólica primus inter pares, do latim: “primeiro entre os iguais”).[1] A Católica de Constantinopla passou a discordar de alguns fundamentos, como a supremacia papal e o culto a imagens.
Em 1054, o patriarca Miguel Cerulário foi excomungado de Roma, proclamando a separação oficial entre as duas igrejas, originando a Igreja Ortodoxa, ou Igreja Católica do Oriente.
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b «O maior cisma desde 1054: entenda a nova ruptura na Igreja Ortodoxa». Gazeta do Povo. Consultado em 15 de março de 2021