Igreja e Convento do Carmo (Alcântara) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Igreja e Convento do Carmo
Apresentação
Tipo
Parte de
Conjunto Arquitetônico e Urbanístico de Alcântara (d)
Fundação
Estatuto patrimonial
Localização
Localização
Coordenadas
Mapa
Igreja de Nossa Senhora do Carmo

A Igreja de Nossa Senhora do Carmo e as ruínas do Convento do Carmo integram o conjunto arquitetônico tombado da cidade de Alcântara, no Maranhão.[1]

A Igreja de Nossa Senhora do Carmo se destaca como um dos principais monumentos de arquitetura religiosa brasileira no estilo barroco joanino, sendo a única nesse estilo no Maranhão.[2]

Teve sua construção iniciada no ano de 1645, se estendendo até 1661, tendo sido fundada pelos irmãos da Ordem dos Carmelitas Calçados.[2]

Ruínas do Convento do Carmo

Em 1865, foi restaurada por ordem provincial.[2]

Faz parte das tradicionais manifestações da Festa do Divino Espírito Santo.[1]

A Igreja de Nossa Senhora do Carmo foi tombada como IPHAN no ano de 1948.[2]

Em frente à igreja, há as ruínas do Palacete do Barão de Pindaré, que teria sido construído para receber Dom Pedro II em uma visita que estava fazendo ao Nordeste, o que não ocorreu.[3]

Convento do Carmo

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O convento ficou abandonado a partir de 1890, após a Ordem Carmelitana ter sido despojada de todos os seus bens no Maranhão, com a morte de seu derradeiro monge. No período colonial, foi transformado em quartel e fortaleza pela Força portuguesa.[2]

Atualmente, o convento se encontra em ruínas, restando apenas muros e escombros.

Características

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Interior da igreja

O altar-mor é feito em madeira, todo revestido a ouro em folha e com pintura da época, com esculturas sacras em madeira policromada e em mármore no estilo rococó.[1]

Há duas portas elaboradas, uma que dá acesso ao ádrio, e outra que servia só ao convento com escudos talhados. Podem ser vistos painéis de azulejos do tipo tapete.[2]

Os púlpitos que decoram seu interior da igreja são de estilo joanino. A pia da sacristia foi feita em pedra de lioz, no século XVII, com tratamento erudito dos ornamentos, tendo sido importada de Portugal; também há lavabos e lápides.[2]

  1. a b c O Estado do Maranhão (17 de maio de 2007). «Igreja de Nossa Senhora do Carmo será reaberta hoje». Imirante. Consultado em 21 de janeiro de 2019 
  2. a b c d e f g Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. «Alcântara, MA: conjunto arquitetônico e urbanístico (Alcântara, MA)». IPHAN. Consultado em 21 de janeiro de 2019 
  3. «Alcântara- MA». Brasil Channel