Banaba – Wikipédia, a enciclopédia livre
Banaba é uma pequena ilha (antigamente chamada “ilha do Oceano”) na Micronésia, a oeste das ilhas Gilbert e a leste de Nauru. É a ilha mais ocidental da República de Kiribati. Possui uma área de 6 km2.[1]
Em 1900, Albert Ellis, um neozelandês que trabalhava para uma companhia britânica, descobriu que aquela ilha era rica em fosfato de cálcio, uma importante matéria prima para fertilizantes, e convenceu os nativos a assinarem – de cruz – documentos legais que davam à companhia o direito de explorar aquele recurso por 50 libras por ano, durante 999 anos. Em 1942, a ilha foi invadida pelos japoneses e os seus habitantes enviados para campos de trabalhos forçados noutras ilhas, uma vez que a sua já estava praticamente devastada. No fim da guerra, os banabenses foram “recuperados” pelos britânicos e enviados para a ilha Rabi, que actualmente pertence a Fiji. Em 1979, as minas de fosfato foram abandonadas e muitos banabenses regressaram para verificar que do que antes eram 595 hectares de floresta tropical, apenas tinham restado mais ou menos intactos 150.[carece de fontes]
Em 2021 a ilha enfrentou escassez de água potável depois que a planta de dessalinização falhou.[2]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Dahl, Arthur (12 de julho de 1988). «Islands of Kiribati». Island Directory. UN System-Wide Earthwatch Web Site. Consultado em 14 de abril de 2012
- ↑ McDonald, Joshua (8 de junho de 2021). «The island with no water: how foreign mining destroyed Banaba». the Guardian (em inglês). Consultado em 9 de junho de 2021
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Albert Fuller Ellis (1936), Ocean Island and Nauru; their story (em inglês), Sydney: Angus & Robertson, Wikidata Q107159804