Imagem híbrida – Wikipédia, a enciclopédia livre

Uma imagem híbrida é uma imagem percebida de uma de duas maneiras diferentes, dependendo da distância de visualização, com base na maneira como os seres humanos processam a entrada visual. Uma técnica para criar imagens híbridas exibindo essa ilusão de ótica foi desenvolvida por Aude Oliva, do MIT, e Philippe G. Schyns, da Universidade de Glasgow, um método originalmente proposto por Schyns e Oliva em 1994.[1]


As imagens híbridas combinam as baixas frequências espaciais de uma imagem com as altas frequências espaciais de outra imagem, produzindo uma imagem com uma interpretação que muda com a distância de visualização.[2] Talvez o exemplo mais familiar seja o de Albert Einstein e Marilyn Monroe. Observando a imagem a uma curta distância, é possível ver uma imagem nítida de Einstein, com apenas uma pitada de distorção embaçada sugerindo a presença de uma imagem sobreposta. Visto à distância em que os pequenos detalhes se confundem, surge o rosto inconfundível de Monroe.[3]

Uma imagem híbrida construída a partir de componentes de baixa frequência de uma fotografia de Marilyn Monroe (inserção esquerda) e componentes de alta frequência de uma fotografia de Albert Einstein (inserção direita).


Referências

  1. Oliva, Aude. «Hybrid images» (PDF) 
  2. www.cs.cmu.edu http://www.cs.cmu.edu/afs/cs.cmu.edu/academic/class/15463-f11-users/hcover/proj1/www/proj1_grad.htm. Consultado em 7 de julho de 2020  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  3. «Hybrid Images @MIT Marylin and Einstein». olivalab.mit.edu. Consultado em 7 de julho de 2020 
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