Israel Pedrosa – Wikipédia, a enciclopédia livre
Israel Pedrosa | |
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Israel Pedrosa. Foto: Luciano Bonuccelli | |
Nome completo | Israel Alves Pedrosa |
Nascimento | 18 de abril de 1926 Manhumirim, MG |
Morte | 7 de fevereiro de 2016 (89 anos) Niterói, RJ |
Nacionalidade | Brasileiro |
Ocupação | Pintor e escritor |
Principais trabalhos | Da cor à cor inexistente |
Prémios | Prêmio Thomas Mann, conferido pela Embaixada da República Federal da Alemanha Prêmio Destaque Hílton de PIntura Colar do Mérito Universitário, conferido pela UFF em 2015; Entre outros prêmios, honrarias e homenagens. |
Página oficial | |
www.israelpedrosa.com.br |
Israel Pedrosa (Manhumirim[nota 1], 18 de abril de 1926 - Niterói, Rio de Janeiro, 7 de fevereiro de 2016) foi um pintor, pesquisador, professor universitário, escritor e livreiro brasileiro.[1]
Também foi Sócio Honorário da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA), foi aluno de Candido Portinari, cursou a École Nationale Supérieure des Beaux-Arts, em Paris (1948-50) e foi fundador da cadeira de história da arte na Universidade Federal Fluminense (UFF), em 1963. Após 16 anos de estudos sobre a refração cromática, revelou em 1966 o Domínio da Cor Inexistente. Em 1986, foi consultor ad hoc do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).[2]
É autor dos livros Da Cor à Cor Inexistente (1977) e O Universo da Cor (2003), ambos pela Editora Senac Nacional; do texto básico para o livro Portinari – Coleção Grandes Pintores Brasileiros – volume 4, Folha de S.Paulo: Instituto Itaú Cultural; dos textos dos Catálogos das Exposições dos painéis Guerra e Paz, de Portinari – que ilustram o edifício-sede da ONU, em Nova York –, realizadas no Teatro Municipal do Rio de Janeiro (2010), no Memorial da América Latina (São Paulo, 2012), no Teatro Brasil (Belo Horizonte, 2013) e no Salon d’Honneur, no Grand Palais (Paris, 2014).[3]
Possui trabalhos nos acervos do Museu Nacional de Belas-Artes, do Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR), dos Museus de Arte Moderna do Rio de Janeiro e de São Paulo, do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubiand (MASP) e do Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado (MAB-FAAP). Há mais de vinte anos iniciou a pintura das réplicas retratadas neste volume, que ilustrarão o seu livro Dez Aulas Magistrais.[4]
Pedrosa escreveu um best seller sobre a teoria das cores, que se chama: Da Cor à Cor Inexistente.[5]
Discípulo de Ferrucio Dami e Candido Portinari (de quem foi colaborador), formou-se na Escola Superior de Belas-Artes de Paris.[1]
Exposições coletivas
[editar | editar código-fonte]- 1947 - Salão Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro)
- 1949 - 1ª Exposição dos Artistas da América Latina (Paris)
- 1950 - Exposição Internacional (Lyon)
- 1951 - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão do Trianon (São Paulo)
- 1952, 1955, 1956 e 1959 (1º, 4º, 5º e 8º) Salão Nacional de Arte Moderna (Rio de Janeiro)
- 1978 - 1ª Bienal Latino-Americana de São Paulo, na Fundação Bienal (São Paulo)
- 1989 - FIAC, no Grand Palais (Paris)
- 1989 - Artista Participante - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Museu Charlottenborg (Copenhague)
- 1994 - Os Novos Viajantes, no Sesc/Pompéia (São Paulo)
- 1997 - Exposição de lançamento do Catálogo Virtual de Artistas de Niterói, na Sala Carlos Couto, Niterói Artes, Fundação de Arte de Niterói (Niterói)
- 2001 - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB-FAAP (São Paulo)
- 2002 - Niterói Arte Hoje, no MAC/Niterói (Niterói)
- 2002 - Niterói Arte Hoje, no Centro Cultural Candido Mendes (Niterói)[6]
Publicações
[editar | editar código-fonte]- Da cor à cor inexistente (1977)
- Na contramão dos preconceitos estéticos
- Guerra e Paz
- O Universo da Cor
- O Brasil em cartas de tarô. A Biblioteca Acervos Especiais da Unifor-Universidade de Fortaleza possui em seu acervo um exemplar da obra.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Mirian de Carvalho (2004), Israel Pedrosa: poéticas da cor nascente, Revista Agulha, página visitada em 23 de março de 2013.
- Publicações, Estante Virtual, página visitada em 23 de março de 2013.
Notas e referências
Notas
- ↑ O biografado nasceu no antigo distrito de Presidente Soares, em Manhumirim, que décadas depois se emanciparia com o nome de Alto Jequitibá.
Referências
- ↑ a b Pro Arte Galeria. «Israel Pedrosa». Consultado em 23 de março de 2013
- ↑ Guia das Artes. «Israel Pedrosa». guiadasartes.com.br. Consultado em 17 de setembro de 2019
- ↑ AYALA, Walmir (org.). Dicionário brasileiro de artistas plásticos. Brasília: MEC / INL, 1980. v.4: Q a Z.
- ↑ Jacob Klintowitz (11 de agosto de 2017). «Israel Pedrosa: breve notícia sobre o sonho do sonhador». Agulha Revista de Cultura
- ↑ Associação Estadual de Livrarias do Rio de Janeiro. «As cores e os livros». Consultado em 23 de março de 2013
- ↑ Enciclopedia Itaú Cultural (30 de agosto de 2019). «Israel Pedrosa». Itaú. Consultado em 17 de setembro de 2019