Jan Syrový – Wikipédia, a enciclopédia livre
Jan Syrový | |
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Presidente da Checoslováquia | |
Período | 5 de outubro de 1938 a 30 de novembro de 1938 |
Antecessor(a) | Edvard Beneš (de facto) |
Sucessor(a) | Emil Hácha (de facto) |
Primeiro-ministro da Checoslováquia | |
Período | 22 de setembro de 1938 a 1 de dezembro de 1938 |
Antecessor(a) | Milan Hodža |
Sucessor(a) | Rudolf Beran |
Dados pessoais | |
Nascimento | 24 de janeiro de 1888 Třebíč, Morávia, Áustria-Hungria |
Morte | 17 de outubro de 1970 (82 anos) Praga, Checoslováquia |
Profissão | Militar e político |
Assinatura | |
Serviço militar | |
Serviço/ramo | Exército Austro-Húngaro Legião Checoslovaca Exército da Checoslováquia |
Graduação | General |
Jan Syrový (24 de janeiro de 1888 - 17 de outubro de 1970) foi um general de quatro estrelas do exército checoslovaco e primeiro-ministro durante a Crise de Munique.
Juventude e carreira militar
[editar | editar código-fonte]Jan Syrový estudou construção em uma escola técnica. Após a sua graduação em 1906, tornou-se um voluntário por um ano no exército austro-húngaro. Depois disso, estudou em uma escola técnica na Rússia. Durante a Primeira Guerra Mundial, lutou na Legião Checoslovaca do Exército Imperial Russo e perdeu o olho direito na Batalha de Zborov.[1] Com a eclosão da Revolução Russa, comandou a legião e as forças anti-bolcheviques na ferrovia Transiberiana. Um comandante veterano conhecido, atuou como Chefe do Estado Maior do Exército da Checoslováquia entre 1926 e 1933 e como inspetor-geral entre 1933 e 1938.[2]
Carreira política
[editar | editar código-fonte]Em 23 de setembro de 1938, na sequência da renúncia do governo liderado por Milan Hodža, Syrový foi nomeado Primeiro-Ministro e Ministro da Defesa. Syrový, que a princípio tinha decidido rejeitar a oferta, foi persuadido a aceitar a nomeação pelo presidente Edvard Beneš.
Poucos dias após a sua nomeação, em 30 de setembro, ele foi forçado a aceitar os termos da Conferência de Munique que exigia que a Checoslováquia cedesse os Sudetos (de maioria alemã) para a Alemanha nazista. Após a Conferência, Beneš renunciou e foi substituído em 30 de novembro por Emil Hácha. No dia seguinte, Syrový renunciou ao cargo de primeiro-ministro permanecendo no comando do Ministério da Defesa até 27 de abril de 1939.
Após a ocupação alemã da Checoslováquia, não aderiu à resistência anti-alemã e, por essa razão, em 14 de maio de 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, ele foi preso sob a acusação de colaboracionismo.
Em 1947, depois de uma farsa judicial, Syrový foi condenado juntamente com Rudolf Beran a 20 anos de prisão. Libertado da prisão em 1960, após uma anistia ordenada pelo presidente Antonín Novotný, foi privado da pensão.[2]
O regime comunista obrigou-o a aceitar um emprego de vigia noturno, e em 1967 foi-lhe concedida uma pequena pensão.[2]
Está sepultado no Cemitério Olšany.
Referências
- ↑ Preclík, Vratislav. Masaryk a legie (Masaryk and legions), váz. kniha, 219 pages, first issue vydalo nakladatelství Paris Karviná, Žižkova 2379 (734 01 Karvina, Czech Republic) ve spolupráci s Masarykovým demokratickým hnutím (Masaryk Democratic Movement, Prague), 2019, ISBN 978-80-87173-47-3, pages 35 – 53, 106 - 107, 111-112, 124–125, 128, 129, 132, 140–148,150-180, 184–199.
- ↑ a b c (em checo) Vojenské osobnosti-Jan Syrový
Cargos políticos | ||
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Precedido por Jiří Stříbrný | Ministro da Defesa da Checoslováquia 1926 | Sucedido por František Udržal |
Precedido por František Machník | Ministro da Defesa da Checoslováquia 1938–1939 | Sucedido por Ludvík Svoboda (após a Segunda Guerra Mundial) |
Precedido por Milan Hodža | Primeiro-ministro da Checoslováquia 1938 | Sucedido por Rudolf Beran |
Precedido por Edvard Beneš | Presidente da Checoslováquia (interino) 1938 | Sucedido por Emil Hácha |