Jean-Marie Lustiger – Wikipédia, a enciclopédia livre
Jean-Marie Lustiger | |
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Cardeal da Santa Igreja Romana | |
Arcebispo emérito de Paris | |
Lustiger na catedral de Notre Dame, em 15 de agosto de 1988 | |
Atividade eclesiástica | |
Diocese | Arquidiocese de Paris |
Nomeação | 31 de janeiro de 1981 |
Predecessor | François Cardeal Marty |
Sucessor | André Cardeal Vingt-Trois |
Mandato | 1981 2005 |
Ordenação e nomeação | |
Ordenação presbiteral | 17 de abril de 1954 por Émile-Arsène Blanchet |
Nomeação episcopal | 10 de novembro de 1979 |
Ordenação episcopal | 8 de dezembro de 1979 por François Cardeal Marty |
Nomeado arcebispo | 31 de janeiro de 1981 |
Cardinalato | |
Criação | 2 de fevereiro de 1983 por Papa João Paulo II |
Ordem | Cardeal-presbítero |
Título | Santos Marcelino e Pedro (1983-1994) São Luís dos Franceses (1994-2007) |
Brasão | |
Lema | Tout est possible à Dieu |
Dados pessoais | |
Nascimento | Paris 17 de setembro de 1926 |
Morte | Paris 5 de agosto de 2007 (80 anos) |
Nome religioso | Jean-Marie Lustiger |
Nome nascimento | Aaron Lustiger |
Nacionalidade | francês |
Progenitores | Mãe: Gisèle Lustiger Pai: Charles Lustiger |
Funções exercidas | -Bispo de Orléans (1979-1981) |
Sepultado | Catedral de Notre-Dame de Paris |
dados em catholic-hierarchy.org Cardeais Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo |
Cardeal Jean-Marie Lustiger (Paris, 17 de setembro de 1926 — Paris, 5 de agosto de 2007) foi um sacerdote católico francês. Serviu como arcebispo de Paris entre janeiro de 1981 a fevereiro de 2005 e foi criado Cardeal da Igreja Católica Romana em 1983.[1][2] Um converso do Judaísmo, era conhecido como "o cardeal judeu".
Biografia
[editar | editar código-fonte]Lustiger nasceu com o nome Aaron Lustiger, filho de Charles e Gisèle Lustiger, família de comerciantes judeus de origem polonesa que se estabelecera na França antes da Primeira Guerra Mundial. A família respeitava as tradições judaicas, mas a educação dos filhos era laica. Ainda criança, experimentou episódios de antissemitismo. Quando os alemães ocuparam a França em 1940, ele foi enviado para a casa de uma família cristã em Orleães. Começou a ler a Bíblia e visitou a catedral de Orleães na Semana Santa, vindo a converter-se ao catolicismo e recebeu o batismo do bispo de Orleães a 21 de agosto de 1940, adotando o nome Jean-Marie. Seus pais relutantemente consentiram com sua conversão, acreditando que era uma precaução sensata a ser tomada em 1941.[3][4]
Enquanto seu pai se mudou para a Zone libre, sua mãe retornou a Paris para administrar a loja. Quando as prisões de judeus parisienses começaram em 1942, Giselle foi denunciada pela empregada da família e presa pela polícia francesa. Com isso, o bispo de Orleães providenciou para que Jean-Marie vivesse em um seminário fora de Paris. Mais tarde, ele se juntou ao pai e à irmã no sul da França, onde a família permaneceu escondida até a Libertação. Após a guerra, o pai de Lustiger, auxiliado pelo Rabino Chefe de Paris, tentou anular o batismo do filho alegando que Aaron havia se convertido por razões empíricas, um argumento que Jean-Marie negou veementemente.[3][4]
Lustiger foi educado na Universidade de Paris (Sorbonne), onde se licenciou em artes, e no Instituto Católico de Paris. Fez sua primeira visita a Israel em 1951. Foi ordenado ao sacerdócio em 17 de abril de 1954, pelo bispo Émile-Arsène Blanchet, o mesmo que o ordenara diácono um ano antes, na capela de São José des Carmes no Instituto Católico de Paris. Entre 1954 e 1959 foi um aumônier (capelão) na Universidade de Paris. Entre 1959 e 1969 foi diretor do Centro Richelieu, que treina capelães da universidade. Ele era frequentemente um guia turístico para peregrinos e grupos de estudantes para Roma, Chartres e a Terra Santa. Entre 1969 e 1979, foi pároco da Igreja de Sainte-Jeanne-de-Chantal, no XVI arrondissement de Paris.[2][3][5]
Em 10 de novembro de 1979, Lustiger foi nomeado bispo de Orléans pelo Papa João Paulo II. No dia 8 de dezembro de 1979, recebeu a ordenação episcopal do Cardeal François Marty, na Catedral de Orleães, auxiliado pelo arcebispo Eugène-Marie Ernoult e o bispo Daniel Pézeril, na presença do Núncio Apostólico Angelo Felici e dezessete bispos.[2][5]
Em 31 de janeiro de 1981, foi promovido à sé metropolitana de Paris. Em 12 de março o papa também o nomeou Ordinário para fiéis de rito oriental na França.[5]
Foi elevado a cardeal no consistório de 2 de fevereiro de 1983 com o título de presbítero de Santos Marcelino e Pedro, depois com o de São Luis dos Franceses, em 26 de novembro de 1994.[2][5]
Durante seu governo, ordenou mais de 250 padres para a arquidiocese.[6] Tornou-se Arcebispo emérito de Paris em 11 de fevereiro de 2005, quando sua renúncia foi aceita, e Ordinário emérito para fiéis de rito oriental na França sem ordinários próprios em 14 de março de 2005. Participou como cardeal eleitor no conclave de 2005.[2][5]
Tornou-se membro da Académie Française em 15 de junho de 1995, na cátedra do Cardeal Albert Decourtray.[3][7] Recebeu os títulos de Doutor honoris causa das universidades de Melbourne, Augsbourg e Loyola de Chicago. Foi destinatário do Grande cordão da Ordem Nacional do Cedro (Líbano); Bailio Grã-Cruz de Honra e Devoção da Ordem Soberana e Militar de Malta; Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique (Portugal).[7]
Falecimento e homenagens
[editar | editar código-fonte]Com a aposentadoria, passou a viver no pequeno laranjal no jardim da casa de repouso para padres em Paris.[3] No início de 2007, ele anunciou que estava sofrendo de uma doença grave e, em maio, bastante frágil, fez uma aparição emocionada diante da Académie Française. Após uma longa batalha contra o câncer ósseo e de pulmão, faleceu aos 80 anos.[8]
Antes de morrer, pediu que seu funeral incluísse ambas as religiões, judaica e católica, bem como que uma placa comemorativa fosse colocada dentro de Notre-Dame com os dizeres: "Eu nasci judeu. Recebi o nome do meu avô paterno, Aron, tornei-me cristão pela fé e pelo batismo, e permaneci judeu como os apóstolos".[6][9]
Centenas de pessoas, incluindo importantes líderes judeus da França, sobreviventes do Holocausto e o presidente francês Nicolas Sarkozy, se reuniram para ver o simples caixão de madeira de Lustiger ser carregado por multidões e colocado na praça de pedra em frente à Notre-Dame. O sobrinho-bisneto de Lustiger, Jonas, leu um salmo em hebraico e francês, e colocou uma tigela de terra coletada de locais judaicos e cristãos na Terra Santa sobre o caixão. Seu primo e sobrevivente de um campo de concentração, Arno Lustiger, liderou a leitura do Kadish do Enlutado, entre uma série de orações centrais ao culto judaico. Depois, a cerimônia se mudou para dentro da catedral, onde o sucessor de Lustiger, Andre Vingt-Trois, liderou uma missa fúnebre. Foi sepultado na cripta da catedral, onde outros arcebispos estão enterrados.[9]
O Papa Bento XVI lembrou "desta grande figura da Igreja na França", destacando-o como "pastor apaixonado pela busca de Deus e pelo anúncio do Evangelho ao mundo", bem como um "homem de fé e de diálogo, que se dedicou generosamente a fim de promover relações cada vez mais fraternas entre cristãos e judeus".[10] O presidente Nicolas Sarkozy disse que desaparecera uma das maiores figuras da vida espiritual e religiosa do País. Outros importantes políticos do país, como o primeiro-ministro François Fillon, o líder centrista François Bayrou, o presidente da Assembleia Nacional Bernard Accoyer, além do presidente da comunidade judaica francesa Richard Prasquier e mesmo a Mesquita de Paris, saudaram a memória do Cardeal e prestaram suas homenagens.[11] O presidente do Congresso Judaico Mundial, lamentou seu falecimento, dizendo "Ele sempre soube o que o antissemitismo, a perseguição e o ódio significavam para o povo judeu, e ele lutou arduamente para superá-los. É por isso que ele será lembrado por muitos no mundo judaico".[12]
Posições públicas e relação com o judaísmo
[editar | editar código-fonte]Quando empossado como bispo de Orleães, Lustiger evitou qualquer referência ao seu antecessor liberal Guy-Marie Riobé, um pacifista intimamente ligado à Ação Católica.[3] O clero francês liberal considerou a nomeação de Lustiger como arcebispo uma derrota para eles e não conseguiu ser eleito presidente da Conferência Episcopal da França em quatro ocasiões.[13] Ganhou a amizade do Papa João Paulo II, mas não tinha a simpatia de membros da Cúria Romana.[13] Embora ele apoiasse totalmente as opiniões de João Paulo II sobre bioética, ele considerava o uso do preservativo aceitável se um dos parceiros tivesse HIV. Ele fundou a ONG Tibériade para atender pacientes com AIDS.[13] Ele foi considerado, principalmente por seus críticos, como autoritário.[3]
Era conservador, opondo-se ao aborto e à ordenação de mulheres. Criou uma estação de rádio cristã, a Rádio Notre Dame, em 1981 e expôs questões desde a onda de calor na Europa em 2003 que matou milhares de pessoas na França até a construção de uma Europa unida.[9] Também foi o responsável pela fundação do KTO, canal de televisão católico em língua francesa, em 1999.[3][6]
Em 1984, um ano após ser feito cardeal, dirigiu os protestos multitudinários contra um projeto de lei que pretendia restringir as ajudas públicas às escolas confessionais. Foi uma vitória para ele, pois o ministro Alain Savary se demitiu, a lei não foi promulgada e o presidente Mitterrand descobriu a teimosia e a força de convicção do cardeal. Ele desenvolveu relações de trabalho bastante boas com o governo de Mitterrand, apesar de suas divergências. Em 1996, foi ele quem celebrou a missa em Notre-Dame, em honra ao presidente socialista morto, com quem teve uma boa amizade.[13][14]
Durante as comemorações do bicentenário da Revolução Francesa em 1989, ele se opôs ao Ministro da Cultura Jack Lang sobre a panteonização do Abade Grégoire, um dos primeiros padres a fazer o juramento sobre a Constituição Civil do Clero. Por isso, ele foi criticado pela revista católica liberal Golias.[15]
Após o cisma de Marcel Lefebvre em 1988, Lustiger tentou reduzir as tensões com os católicos tradicionalistas, celebrando uma missa tridentina e enviando o padre conservador Patrick Le Gal como seu emissário para Lefebvre. Junto com o cardeal Albert Decourtray, ele criticou fortemente A Última Tentação de Cristo de Martin Scorsese, entrando em conflito com o bispo liberal Jacques Gaillot.[13]
Em 1996 e 1997, organizou as visitas de João Paulo II à França, a segunda durante a Jornada Mundial da Juventude, reunindo mais de um milhão de pessoas, além de ter sido o inspirador e conselheiro da viagem papal a Jerusalém em 2000 e mentor e amigo para futuros planejadores da Jornada Mundial da Juventude.[6][14]
Na Academia Francesa, se ocupava da atualização de todos os termos relacionados com a espiritualidade. Quatro meses antes de morrer, Lustiger participou pela última vez da reunião semanal de acadêmicos e se despediu deles, comunicando-lhes que não poderia continuar o trabalho do dicionário porque a doença o impediria devido ao tratamento que exigia o alívio da dor.[14]
Como cardeal, Lustiger começou a atrair a atenção internacional. Ele foi considerado Papabile. Certos círculos católicos interpretaram a Profecia de Malaquias em referência a ele como um papa judeu. Era considerado como um provável sucessor de João Paulo II, considerando sua origem polonesa e defesa firme das visões conservadoras do Papa diante de muita hostilidade da opinião católica liberal na França.[13][16]
Ele considerava o cristianismo como a realização do judaísmo, e o Novo Testamento como a continuação lógica do Antigo Testamento. Em Le Choix de Dieu (1987), ele declarou que o antissemitismo moderno era o produto do Iluminismo, cuja filosofia ele atacou.[13] Também foi um crítico ferrenho das ideias racistas de Jean-Marie Le Pen.[8]
Seu papel proeminente na busca da conversão de judeus ao catolicismo era fortemente condenada em Israel e na diáspora judaica. Essa hostilidade atingiu seu auge em 1995, quando Cardeal Lustiger foi convidado a discursar em uma conferência na Universidade Hebraica em Tel Aviv sobre "o silêncio de Deus durante o Holocausto". O Rabino Chefe (Ashkenazi) interrompeu sua visita a Israel acusando-o publicamente de "trair seu povo e sua religião". Lustiger, profundamente magoado com o ataque, respondeu que era a primeira vez que ouvia que era "pior ser batizado do que cometer os crimes de Hitler".[4]
Poucos dias após a sua nomeação para Paris, surgiram polêmicas relativamente à sua declaração: “Sempre me considerei judeu, mesmo que esta não seja a opinião dos rabinos".[3] Foi o principal responsável para que o episcopado francês reconhecesse seu silenciamento ou cumplicidade durante a perseguição judaica durante Pétain, e elemento fundamental na resolução do imbróglio criado por algumas monjas carmelitas polonesas instaladas junto a Auschwitz.[14] Com essas ações, conquistou o reconhecimento e o respeito de grande parte do mundo judaico.[3] O Cardeal Lustiger representou o pontífice em cerimônias em janeiro de 2005 que marcaram o 60º aniversário da libertação de Auschwitz.[17]
Obras e trabalhos publicados
[editar | editar código-fonte]- 1978 Sermons d’un curé de Paris (Fayard)
- 1981 Pain de vie et peuple de Dieu (Critérion)
- 1985 Osez croire (Le Centurion)
- 1985 Osez vivre (Le Centurion)
- 1986 Premiers pas dans la prière (Nouvelle Cité)
- 1986 Prenez place au cœur de l’Église (Office chrétien des handicapés)
- 1987 Six sermons aux élus de la Nation, 1981-1986 (Le Cerf)
- 1987 Le Choix de Dieu. Entretiens avec Jean-Louis Missika et Dominique Wolton (Le Fallois)
- 1988 La Messe (Bayard)
- 1990 Dieu merci, les droits de l’homme (Critérion)
- 1990 Le Sacrement de l’onction des malades (Le Cerf)
- 1990 Le Saint-Ayoul de Jeanclos (in collaboration with Alain Peyrefitte) (Fayard)
- 1991 Nous avons rendez-vous avec l’Europe (Mame)
- 1991 Dare to rejoice (American compilation) (Our Sunday Visitor)
- 1992 Petites paroles de nuit de Noël (Le Fallois)
- 1995 Devenez dignes de la condition humaine (Flammarion)
- 1997 Le Baptême de votre enfant (Fleurus)
- 1997 Soyez heureux (Éd. Nil)
- 1999 Pour l'Europe, un nouvel art de vivre (PUF)
- 2000 Les prêtres que Dieu donne (Desclée de Brouwer)
- 2001 Comme Dieu vous aime. Un pèlerinage à Jérusalem, Rome et Lourdes (Parole et silence)
- 2002 La Promesse (Parole et Silence)
- 2004 Comment Dieu ouvre la porte de la foi (Desclée de Brouwer)
Referências
- ↑ «Arcebispo de Paris de 1981 a 2005, Jean-Marie Lustiger, morreu aos 80 anos». RFI. 6 de agosto de 2007. Arquivado do original em 8 de setembro de 2012
- ↑ a b c d e «LUSTIGER Card. Jean-Marie». press.vatican.va. Consultado em 4 de outubro de 2024
- ↑ a b c d e f g h i j «Le cardinal Lustiger est mort». web.archive.org. 6 de setembro de 2007. Consultado em 4 de outubro de 2024
- ↑ a b c «Cardinal Lustiger - Telegraph». web.archive.org. 25 de fevereiro de 2008. Consultado em 4 de outubro de 2024
- ↑ a b c d e «Aron Jean-Marie Cardinal Lustiger [Catholic-Hierarchy]». www.catholic-hierarchy.org. Consultado em 4 de outubro de 2024
- ↑ a b c d «Cardinal Lustiger: 10 years after death, Jewish convert still looms over Church in France». Crux (em inglês). 4 de agosto de 2017. Consultado em 4 de outubro de 2024
- ↑ a b «Jean-Marie LUSTIGER». academie-francaise.fr. Consultado em 4 de outubro de 2024
- ↑ a b Jackson, Julian (2 de outubro de 2007). «Cardinal Jean-Marie Lustiger». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077. Consultado em 4 de outubro de 2024
- ↑ a b c «Sarkozy present at Lustiger's funeral». The Jerusalem Post | JPost.com (em inglês). 10 de agosto de 2007. Consultado em 4 de outubro de 2024
- ↑ «Último adeus ao cardeal Jean-Marie Lustiger, em Paris - Notícias». noticias.cancaonova.com. Consultado em 4 de outubro de 2024
- ↑ «Faleceu o Cardeal Jean-Marie Lustiger, arcebispo emérito de Paris - Notícias». noticias.cancaonova.com. Consultado em 4 de outubro de 2024
- ↑ «Statement of the World Jewish Congress on the Death of French Cardinal Jean-Marie Lustiger». web.archive.org. 29 de setembro de 2007. Consultado em 4 de outubro de 2024
- ↑ a b c d e f g «Jean-Marie Lustiger : un colosse aux pieds d'argile - GOLIAS Editions». web.archive.org. 23 de novembro de 2017. Consultado em 4 de outubro de 2024
- ↑ a b c d Marion, Jean-Luc. «Morre Jean-Marie Lustiger, ex-arcebispo de Paris». www.ihuonline.unisinos.br. Consultado em 4 de outubro de 2024
- ↑ «GOLIAS Editions - Quand Mgr Lustiger corrige l'abbé Grégoire». web.archive.org. 28 de setembro de 2007. Consultado em 4 de outubro de 2024
- ↑ «CNN.com - Bookmakers lay odds on new pope - Apr 18, 2005». web.archive.org. 19 de outubro de 2015. Consultado em 4 de outubro de 2024
- ↑ Walker, Peter (6 de agosto de 2007). «Cardinal Lustiger of France dies aged 80». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077. Consultado em 4 de outubro de 2024
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Lustiger, Cardinal, juif et fils d'immigré, Robert Serrou, Perrin, 1996, ISBN 2-262-00026-3
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Conjunto de artigos sobre o Cardeal Lustiger» (em francês)
Precedido por Dom François Cardeal Marty | Arcebispo de Paris 1981 — 2005 | Sucedido por Dom André Vingt-Trois |
Precedido por Dom Manuel Gonçalves Cerejeira | Cardeal-presbítero de Santos Marcelino e Pedro 1983 — 1994 | Sucedido por Dom Alojzij Ambrožič |
Precedido por Dom François Cardeal Marty | Cardeal-presbítero de São Luís dos Franceses 1994 — 2007 | Sucedido por Dom André Vingt-Trois |