João Arruda – Wikipédia, a enciclopédia livre
João Arruda | |
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Deputado Federal pelo Paraná | |
Período | 1º de fevereiro de 2011 até 31 de janeiro de 2019 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 22 de maio de 1976 (48 anos) Curitiba, Paraná |
Partido | MDB (2005-presente) |
Website | joaoarruda.com.br |
João José de Arruda Júnior (Curitiba, 22 de maio de 1976) é um político brasileiro. Foi deputado federal por dois mandatos (2010-2018).[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Sobrinho de Roberto Requião, é casado e pai de quatro filhos. Tem formação em Ciência do Esporte pela Stetson University (EUA).
Vida pública
[editar | editar código-fonte]Candidato pela primeira vez em 2010, foi eleito deputado federal pelo PMDB com 126.092 votos. Na Câmara Federal, atuou nas comissões de Desenvolvimento Urbano e de Minas e Energia, na Comissão Especial sobre medidas preventivas diante de catástrofes e vice presidente da Comissão de Fiscalização Financeira.
No primeiro mandato, João Arruda foi indicado pela liderança do PMDB e eleito presidente das comissões especiais criadas para estudar os projetos que deram origem a Lei Anticorrupção e o Marco Civil da Internet.
Foi reeleito deputado federal em 2014 com 176.370 votos.
Foi relator da proposta que elevou o teto do regime tributário especial Supersimples, aprovada em plenário por 417 votos a 2. A mudança beneficia as micro e pequenas empresas, principais geradoras de empregos.
É, também, o relator da Saúde, e autor do projeto conhecido como "Lei Maria da Penha virtual"[2], em defesa das mulheres vítimas do chamado "pornô de vingança".
Em 17 de abril de 2016, João Arruda votou pela abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff.[3] Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[4] Em abril de 2017 foi favorável à Reforma Trabalhista.[4][5]
Em agosto de 2017 votou pelo arquivamento da denúncia de corrupção passiva do presidente Michel Temer.[6][7]
Nas eleições de 2018, foi oficializado candidato ao governo do Estado pela coligação MDB, PDT, Solidariedade e PCdoB. Teve como companheira de chapa a professora Eliana Cortez, também do MDB.[8] Recebeu 705 mil votos, ficando em terceiro lugar, atrás de Ratinho Júnior (PSD), que acabou eleito, e da governadora Cida Borghetti (PP), que buscava a reeleição.
Em dezembro de 2018, foi eleito presidente do Diretório Estadual do MDB no Paraná, sucedendo seu tio, Roberto Requião.[9]
Problemas com a justiça
[editar | editar código-fonte]Em 2003, foi condenado pela 2ª Vara de Delitos de Trânsito de Curitiba a três anos e nove meses de detenção pelo acidente que resultou na morte de duas pessoas no trânsito de Curitiba, em outubro de 2001. Houve também o acréscimo de mais seis meses por ele ter fugido do local sem prestar socorro às vítimas.[10]
Referências
- ↑ «Perfil de João Arruda no portal da Câmara». Consultado em 19 de novembro de 2015
- ↑ Câmara aprova 'Maria da Penha virtual' para quem ofender as mulheres na internet
- ↑ «Deputados autorizam impeachment de Dilma, saiba quem votou a favor e contra». EBC. 17 de abril de 2016. Consultado em 5 de maio de 2016
- ↑ a b G1 (2 de agosto de 2017). «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». Consultado em 11 de outubro de 2017
- ↑ Redação (27 de abril de 2017). «Reforma trabalhista: como votaram os deputados». Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ «Doze deputados do RS votam a favor de Temer e 18 contra». Correio do Povo. 2 de agosto de 2017. Consultado em 2 de agosto de 2017
- ↑ «Temer tem a pior aprovação desde o fim da ditadura, diz Ibope». Carta Capital. 27 de julho de 2017. Consultado em 2 de agosto de 2017
- ↑ Paraná Portal. «João Arruda, candidato, apresenta família e a vice-governadora». Consultado em 7 de agosto de 2018
- ↑ Paraná Portal. «João Arruda é eleito novo presidente do MDB no Paraná». Consultado em 19 de dezembro de 2018
- ↑ «Sobrinho de Requião é condenado por duas mortes no trânsito». Consultado em 5 de setembro de 2016