João Batista Primoli – Wikipédia, a enciclopédia livre

João Batista Primoli
Juan Bautista Prímoli
Nome completo Giovanni Battista Primoli
Nascimento 10 de outubro de 1673
Milão
Morte 1747 (74 anos)
Candelaria, Argentina
Nacionalidade italiano
Ocupação jesuíta, arquiteto
Ruínas da Igreja de São Miguel

João Batista Primoli (Milão, 10 de outubro de 1673Candelaria, 11 de setembro de 1747[1]) foi um sacerdote jesuíta e arquiteto italiano ativo no sul da América do Sul durante a era colonial.

Segundo Athos Damasceno ele foi o mais importante arquiteto das missões ibero-americanas, sendo tido como autor da igreja de São Miguel, hoje a maior relíquia missioneira em terras do Brasil, e declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

Também consta ter sido o autor do edifício do colégio anexo àquela igreja, e sua presença é assinalada em diversas outras reduções da região e mesmo em Buenos Aires e Córdoba, na Argentina. Foi ainda autor da igreja da redução de Trinidad e de Concepción, e de outras mais.

Sua atuação foi louvada por seu confrade o padre Carlos Gervasioni, em carta de 9 de julho de 1729, nos seguintes termos: "Este é um irmão incomparável, infatigável. Ele é o arquiteto, o mestre, o pedreiro da obra. (...) Este irmão construiu a Catedral de Córdoba, no Tucumán, a nossa igreja daquele colégio, a dos Padres Reformados de São Francisco aqui em Buenos Aires, a dos Padres da Mercê, que é maior e mais majestosa que a nossa; e anda sempre ocupado aqui e acolá, a ver, a examinar, a levantar planos...".

Morreu na redução de Candelaria (Argentina) em 11 de setembro de 1747.

Referências

  1. Hebblethwaite, Margaret. «Paraguay» 
  • Damasceno, Athos. Artes Plásticas no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Globo, 1970. pp. 10–13.