John Banville – Wikipédia, a enciclopédia livre
John Banville | |
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John Banville (2019) | |
Pseudónimo(s) | Benjamin Black |
Nascimento | 8 de dezembro de 1945 Wexford, Irlanda |
Nacionalidade | irlandesa |
Prémios | James Tait Black Memorial Prize (1976) Prémio Man Booker (2005) |
Género literário | romance, teatro, guião de cinema |
Magnum opus | Doctor Copernicus |
William John Banville (8 de dezembro de 1945), que assina como John Banville e às vezes com o pseudónimo Benjamin Black, é um escritor irlandês, romancista, adaptador de peças de teatro e guionista.[1] Reconhecido pelo seu estilo de prosa preciso, frio, forense, com uma inventividade Nabokoviana, e pelo humor negro dos seus geralmente maliciosos narradores, Banville é considerado "um dos romancistas literariamente mais imaginativos escrevendo na língua inglesa actual."[2] Ele tem sido descrito como o "herdeiro de Proust, via Nabokov."[3]
Banville recebeu inúmeros prémios na sua carreira. O seu romance The Book of Evidence foi indicado para o Prémio Man Booker e recebeu o prémio Guinness Peat Aviation em 1989. O seu décimo quarto romance, The Sea (O Mar), ganhou o Prémio Man Booker em 2005. Em 2011, Banville foi galardoado com o Prémio Franz Kafka, e em 2013 ganhou o PEN Award irlandês e o Prémio de Estado de Literatura Europeia austríaco. Em 2014, recebeu o Prémio Príncipe de Astúrias de literatura [4] É considerado um candidato ao Prémio Nobel da Literatura.[5][6] A ambição declarada de Banville é dar à sua prosa "o tipo de densidade e a espessura que tem a poesia".[7]
De 2006 a 2014, publicou oito romances policiais como Benjamin Black, em seis dos quais aparece a personagem Quirke, um patologista irlandês que é apresentado como vivendo em Dublin.
Biografia
[editar | editar código-fonte]William John Banville é filho de Agnes (de apelido Doran) e Martin Banville, um funcionário de uma garagem, em Wexford, Irlanda. É o mais novo de três irmãos; o seu irmão mais velho Vincent também é um romancista que escreve com o nome de Vincent Lawrence, além de com o próprio nome. A sua irmã Anne Veronica "Vonnie" Banville-Evans[8] escreveu um romance infantil e um livro de memórias[9] sobre a sua infância e juventude em Wexford.
Banville fez a escola primária na CBS de Wexford, e depois estudou no St. Peter College também de Wexford. Apesar de ter pretendido ser pintor e arquitecto, não frequentou a Universidade.[10] Banville referiu-se a isto como "um grande erro. Eu deveria ter ido. Arrependo-me de não ter passado esses quatro anos para ficar bêbado e apaixonar-me. Mas eu queria ficar longe da minha família. Queria ser livre."[11] Por outro lado, declarou que a faculdade teria sido pouco benéfica para ele: "Não acho que teria aprendido muito mais, e acho que não teria tido a coragem de abordar algumas das coisas que eu abordei como jovem escritor se eu tivesse estado na universidade — eu teria sido calcado até me submeter pelos meus professores."[12] Após ter saído da escola, trabalhou na Aer Lingus, o que lhe permitiu viajar a preços com grande desconto, tendo tirado partido disso para viajar até à Grécia e Itália. Viveu nos Estados Unidos em 1968 e 1969. No seu regresso à Irlanda, foi vice-editor no The Irish Press, acabando por subir ao posto de chefe vice-editor.
Desde 1990, Banville tem sido um colaborador regular do The New York Review of Books. Após o colapso do The Irish Press em 1995,[13] ele foi como vice-editor para o The Irish Times tendo, em 1998, sido nomeado editor literário. Este jornal também sofreu graves problemas financeiros e Banville foi forçado a sair.
Escrita
[editar | editar código-fonte]Banville publicou o seu primeiro livro, uma colectânea de contos intitulada Long Lankin, em 1970. Ele renegou o seu primeiro romance publicado, Nightspawn, descrevendo-o como "excêntrico, .., absurdamente pretensioso".[14]
Banville escreveu três trilogias: a primeira, The Revolutions Trilogy, centra-se em grandes cientistas e engloba Dr. Copernicus (1976), Kepler (1981), e The Newton Letter (1982). Ele referiu que se interessou por Kepler e outros homens da ciência, após ter lido The Sleepwalkers de Arthur Koestler.[15] Compreendeu que, tal como ele, os cientistas estavam a tentar impor ordem no seu trabalho.[15]
A segunda trilogia, às vezes referida coletivamente como Frames (Quadros), agrupa o The Book of Evidence (1989), em que vários dos seus personagens tinham aparecido em Ghosts (1993); Athena (1995) é a terceira em que aparece um narrador não-confiável e a explorar o poder das obras de arte.
A terceira trilogia compreende Eclipse, Shroud e Ancient Light, em todas aparecendo as personagens Alexander e Cass Cleave.
Tendo começado com Christine Falls, publicado em 2006, Banville tem escrito policiais sob o pseudónimo de Benjamin Black. Ele escreve as suas obras de ficção policial como Benjamin Black muito mais rapidamente do que compõe os seus romances literários.[16] Ele considera o seu trabalho como Black um ofício, e um artista como Banville. Ele considera o policial, nas suas próprias palavras, como sendo "ficção barata". Numa entrevista de julho de 2008 ao jornal argentino La Nacíón, a Banville perguntaram se os seus livros tinham sido traduzidos para o irlandês. Ele respondeu que ninguém os iria traduzir e que muitas vezes é referido pejorativamente como um West Brit (britânico ocidental).[17]
Banville é fortemente cáustico com todo o seu trabalho, afirmando dos seus livros: "Odeio-os todos... Detesto-os. Eles são todos um embaraço permanente."[10] Em vez de se remeter ao passado, ele está continuamente a olhar em frente, "Tu tens que te pôr a mexer todas as manhãs e pensar sobre todas as coisas horríveis que fizeste ontem, e como podes compensar isso fazendo hoje melhor."[11] Não lê comentários sobre a sua obra pois já sabe – "melhor do que qualquer revisor" – os pontos em que residem as suas falhas.[18]
“ | Às vezes, a meio da tarde, se me estou a sentir um pouco sonolento, Black sai do ombro do Banville e começa a escrever. Ou Banville sai de cima do ombro do Black e diz, "Oh, essa é uma frase interessante, vamos jogar com ela." Vejo às vezes, revendo o trabalho, os pontos em que um se infiltrou ou em que os dois se entranharam um no outro.[19] | ” |
Estilo
[editar | editar código-fonte]Banville é considerado pelos críticos como um mestre estilista de inglês, e sua escrita tem sido descrita como perfeitamente trabalhada, linda, deslumbrante.[20] David Mehegan do Boston Globe chama-lhe "um dos grandes estilistas a escrever em inglês actualmente", Don DeLillo descreve a sua escrita como "prosa perigosa e fluida", e Val Nolan no The Sunday Business Post apelida o seu estilo de "lírico, meticuloso e ocasionalmente hilariante";[21] The Observer descreve The Book of Evidence como "prosa fluindo na perfeição cujo lirismo, ironia patrícia e sentido doloroso de perda é uma reminiscência de Lolita." Banville afirmou que está "a tentar misturar poesia e ficção em alguma nova forma".[11] Ele é conhecido pelo seu humor negro e por uma sagacidade afiada e fria.[22]
Em quatro romances como Banville (e um como Benjamin Black), ele tem usado o tropo dos olhos de uma personagem dardejando para frente e para trás "como um espectador em partida de ténis".[23]
Em 2011, prometeu doar o seu cérebro ao The Little Museum of Dublin "para que os visitantes se pudessem maravilhar com a sua pequenez".[24]
Influências
[editar | editar código-fonte]Banville disse numa entrevista à The Paris Review que gostava do estilo de Vladimir Nabokov; contudo, prosseguiu, "sempre achei que havia algo de estranho sobre o qual eu não conseguia pronunciar-me. Foi então que li uma entrevista em que ele admitiu que era surdo tonal."[12] Ele é fortemente influenciado por Heinrich von Kleist, tendo escrito as adaptações de três de suas peças (incluindo Amphitryon) e tendo usado Amphitryon como base para o seu romance The Infinities. Banville afirmou que imitou James Joyce como um aprendiz: "Após ter lido o Dubliners, e ter ficado impressionado com o modo como Joyce escreveu sobre a vida real, imediatamente comecei a escrever imitações ruins do Dubliners."[11] Contudo, relata o The Guardian: "O próprio Banville reconheceu que todos os escritores irlandeses são seguidores ou de Joyce ou de Beckett - colocando-se ele no campo de Beckett."[22] Ele também reconheceu outras influências. Em 2011, numa entrevista no The Charlie Rose Show, Rose perguntou, "O modelo sempre foi Henry James?" e Banville respondeu, "Eu penso que sim; as pessoas dizem, você sabe, que tenho sido influenciado por Beckett ou Nabokov, mas sempre foi o Henry James [...] de modo que quis segui-lo, eu queria ser um Jamesiano."[25]
Vida Privada
[editar | editar código-fonte]Banville casou com a artista têxtil norteamericana Janet Dunham com quem teve dois filhos que agora são adultos, mas o casal separou-se entretanto. Conheceram-se durante a sua visita a San Francisco, em 1968, onde ela era uma estudante da Universidade da Califórnia, Berkeley. Dunham descreveu-o durante o processo de escrita como sendo "um assassino que acabou de voltar de uma matança particularmente sangrenta".[26]
Banville vive com Patricia Quinn, ex-chefe do Conselho das Artes da Irlanda com quem tem duas filhas.
Prémios e homenagens
[editar | editar código-fonte]Ano | Prémio | Obra | Ref(s) |
---|---|---|---|
1973 | Allied Irish Banks' Prize | Birchwood | [27] |
1973 | Arts Council Macaulay Fellowship | Birchwood | [27] |
1975 | American Ireland Fund Literary Award | Doctor Copernicus | [27] |
1976 | James Tait Black Memorial Prize | Doctor Copernicus | [27] |
1981 | Guardian Fiction Prize | Kepler | [27] |
Allied Irish Bank Fiction Prize | Kepler | ||
American-Irish Foundation Award | Birchwood | ||
1984 | Eleito para o Irish Arts Association, Aosdána | [28] | |
1989 | Guinness Peat Aviation Award | The Book of Evidence | [27] |
Prémio Man Booker, lista final | The Book of Evidence | [27] | |
1991 | Prémio Ennio Flaiano | The Book of Evidence | [29] |
1997 | Lannan Literary Award for Fiction | The Untouchable | [27][30] |
2003 | Premio Nonino | [29] | |
2005 | Prémio Man Booker | O Mar | [27] |
2006 | Irish Book Awards - Romance do Ano | The Sea | |
2006 | British Book Awards Author of the Year, lista final | The Sea | [27] |
2007 | Royal Society of Literature Membro | ||
Prix Madeleine Zepter | |||
Membro Honorário Estrangeiro do American Academy of Arts and Sciences | [31] | ||
2009 | Patrocinio Honorário da University Philosophical Society no Trinity College Dublin | ||
2010 | Irish Book Awards, Irish Book of the Decade, lista final | The Sea | [27] |
2011 | Prêmio Franz Kafka | [32] | |
2012 | Irish Book Awards, categoria de romance | Ancient Light | [33] |
2013 | Irish PEN Award | [34] | |
2013 | Austrian State Prize for European Literature | [35] | |
2013 | Irish Book Awards (Bob Hughes Lifetime Achievement Award) | [36] | |
2014 | Prémio Príncipe das Astúrias de Letras | [37] |
Prémio Man Booker, 2005
[editar | editar código-fonte]Banville ganhou o Prémio Man Booker em 2005, depois de ter estado na lista final em 1989. O seu último trabalho teve como concorrentes as obras de Kazuo Ishiguro, Julian Barnes, Ali Smith, Sebastian Barry e Zadie Smith.[26] O voto dos juízes dividiu-se entre Banville e Ishiguro, tendo o presidente de juízes, John Sutherland, dado o voto de qualidade a favor de Banville.[26]
No início daquele ano, Sutherland tinha escrito elogiosamente sobre o romance de Ian McEwan Saturday, tendo Banville criticado fortemente esta obra no The New York Review of Books. Banville admitiu mais tarde que, ao ler a carta de Sutherland em resposta à sua revisão, pensou: "Bem, posso dizer adeus ao Booker. Não tenho sido a pessoa mais popular nos círculos literários de Londres no último meio ano. E acho que Sutherland foi soberbo ao dar o seu voto decisivo a meu favor."[26]
Banville evidenciou-se por ter escrito uma carta em 1981 ao The Guardian, solicitando que o Prémio Man Booker, ao qual ele era concorrente "à lista final de candidatos", lhe fosse dado para que ele usasse o dinheiro para comprar na Irlanda todas as cópias dos livros da lista inicial do prémio e as doasse a bibliotecas, "garantindo assim que os livros não apenas seriam comprados mas também lidos — o que seria certamente um caso único."[38][39]
Quando o seu The Book of Evidence ficou na lista final do Prémio Booker de 1989, contou um amigo de Banville (amigo que este descreveu como "um cavalheiro das corridas"), que o escritor lhe tinha ordenado "para apostar nos outros cinco escritores da lista final, dizendo que era uma aposta segura, pois se ganhasse o prémio teria o dinheiro do prémio, e se perdesse um dos outros iria ganhar...Mas a coisa confundiu-me e eu nunca concretizei as apostas. Agora duvido que vá visitar a casa de apostas a breve prazo".[5]
Prémio Kafka, 2011
[editar | editar código-fonte]Em 2011, Banville recebeu o Prêmio Franz Kafka.[40] Marcel Reich-Ranicki e John Calder faziam parte do júri.[41] Banville descreveu o prémio como "um daqueles a que qualquer um quer realmente chegar. É um prémio ao estilo antigo e, sendo um velho excêntrico, é perfeito para mim... Estive em luta com Kafka desde que eu era adolescente", e agora a sua estatueta de bronze "irá fitar-me pousada na lareira".[42]
Lista de obras
[editar | editar código-fonte]Trilogia The Revolutions
[editar | editar código-fonte]- Doctor Copernicus (1976) Pt: Doutor Copérnico (Dom Quixote, 1992)
- Kepler (1981)
- The Newton Letter (1982)
Trilogia Freddie Montgomery
[editar | editar código-fonte]- The Book of Evidence (1989) Br:O Livro das Provas (Record, 2002) ou O Livro das Evidências (Biblioteca Azul, 2018)
- Ghosts (1993) Pt: Fantasmas (Dom Quixote, 1995)
- Athena (1995)
Trilogia Alexander e Cass Cleave
[editar | editar código-fonte]- Eclipse (2000) Br: Eclipse (Biblioteca Azul, 2014) / Pt: Eclipse (Ulisseia, 2006)
- Shroud (2002) Br: Sudário (Biblioteca Azul, 2015) / Pt: O Impostor (Verbo, 2006)
- Ancient Light (2012) Br: Luz Antiga (Biblioteca Azul, 2013) / Pt: Luz Antiga (Porto Editora, 2013)
Outros romances
[editar | editar código-fonte]- Nightspawn (1971)
- Birchwood (1973)
- Mefisto (1986)
- The Ark (1996) (publicados apenas 260 exemplares)
- The Untouchable (1997) Br: O Intocável (Record, 1999) / Pt: O Intocável (Dom Quixote, 1998)
- The Sea (2005) Br: O Mar (Nova Froneira, 2007) / Pt: O Mar (Sextante, 2018)
- The Infinities (2009) Br: O Infinitos (Nova Froneira, 2011) / Pt: O Infinitos (Edições Asa, 2011)
- The Blue Guitar (2015) Br: O Violão Azul (Biblioteca Azul, 2016) / Pt: A Guitarra Azul (Porto Editora, 2016)
- Mrs Osmond (2017) Pt: Mrs. Osmond (Relógio D'Água, 2018)
Colectânea de contos
[editar | editar código-fonte]- Long Lankin (1970; ed. revista 1984)
Teatro
[editar | editar código-fonte]- The Broken Jug: After Heinrich von Kleist (1994)
- Seachange (representado em 1994 no Focus Theatre, Dublin; não publicado)
- Dublin 1742 (representado em 2002 no The Ark, Dublin; uma peça para 9–14 anos; não publicado)
- God's Gift: A Version of Amphitryon by Heinrich von Kleist (2000)
- Love in the Wars (adaptação de Penthesilea de Heinrich von Kleist, 2005)
- Conversation in the Mountains (peça radiofónica, 2008)
Não-ficção
[editar | editar código-fonte]- Prague Pictures: Portrait of a City (2003) Pt: Imagens de Praga (Edições Asa, 2005)
- Time Pieces: A Dublin Memoir (2016) Pt: Retalhos do Tempo (Relógio D'Água, 2017)
Como "Benjamin Black"
[editar | editar código-fonte]Série Quirke
[editar | editar código-fonte]- Christine Falls (2006)
- The Silver Swan (2007)
- Elegy for April (2010)
- A Death in Summer (2011)
- Vengeance (2012)
- Holy Orders (2013)
- Even the Dead (2016)
- April in Spain (2021)
Outros
[editar | editar código-fonte]- The Lemur (2008, primeiro em episódios no The New York Times)
- The Black-Eyed Blonde, um romance com Phillip Marlowe (2014).[43]
- Prague Nights (2017)
- The Secret Guests (2020)
Guião de filmes
[editar | editar código-fonte]Ano | Título | Referência |
---|---|---|
1984 | Reflections (Adaptaçao de The Newton Letter para TV) | [44] |
1994 | Seascapes (Filme de TV) | [45] |
1999 | The Last September | [22] |
2011 | Albert Nobbs | [46] |
2013 | The Sea | [47] |
Referências
- ↑ "John Banville." Dictionary of Irish Literature. Ed. Robert Hogan. Westport, CT: Greenwood Press, 1996. ISBN 0-313-29172-1.
- ↑ Arana, Marie. «John Banville: Ireland's Wordsmith». The Washington Post
- ↑ So, Jimmy (1 de Outubro de 2012). «This Week's Hot Reads, Oct. 1, 2012». The Daily Beast
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 12 de dezembro de 2014. Arquivado do original em 27 de outubro de 2014
- ↑ a b Spain, John (29 de Setembro de 2011). «Well-fancied Banville plays down talk of Nobel Prize». Irish Independent. Independent News & Media
- ↑ «There is no better man than Banville for Nobel Prize». Irish Independent. Independent News & Media. 8 de Outubro de 2011
- ↑ Steinberg, Sybil (Julho de 1995). «Who Is John Banville?». Publishers Weekly
- ↑ «Vonnie Banville Evans»
- ↑ Evans, Vonnie Banville (1994). The House in the Faythe. Dublin: Code Green. ISBN 978-1-907215-12-4
- ↑ a b «The Long Awaited, Long-Promised, Just Plain Long John Banville Interview». The Elegant Variation. 26 de Setembro de 2005
- ↑ a b c d Leonard, Sue (5 de Setembro de 2009). «John Banville». Irish Examiner
- ↑ a b «John Banville, The Art of Fiction No. 200». The Paris Review, No. 188, Spring 2009
- ↑ «The day the Press stopped rolling». Western People. 25 de Maio de 2005
- ↑ Royle, Nicholas (12 de Janeiro de 2013). «The allure of the first novel». The Guardian. Guardian Media Group
- ↑ a b Bernstein, Richard (15 de Maio de 1990). «Once More Admired Than Bought, A Writer Finally Basks in Success». The New York Times
- ↑ «Is John Banville better than Benjamin Black?». Book Brunch. 3 de Agosto de 2009.
- ↑ «Soy un poeta que escribe en prosa». La Nación. 19 de Julho de 2008
- ↑ Gekoski, Rick (28 de Março de 2013). «Writing a book isn't supposed to be fun». The Guardian
- ↑ Langan, Sheila (28 de Setembro de 2011). «Banville on Black». Irish America Magazine
- ↑ «Shroud». Random House. 2004. Consultado em 12 de dezembro de 2014. Arquivado do original em 19 de maio de 2011
- ↑ Nolan, Val (6 de Setembro de 2009). «Banville shines with profound rendering of a parallel universe». The Sunday Business Post
- ↑ a b c «John Banville». The Guardian. 22 de Julho de 2008
- ↑ «John Banville Spectates Tennis»
- ↑ Stein, Michelle (21 de Outubro de 2011). «'Little Museum of Dublin' to open». The Irish Times. Irish Times Trust
- ↑ «John Banville Full Interview on Charlie Rose». Public Broadcasting Service. 14 de Julho de 2011. Consultado em 12 de dezembro de 2014. Arquivado do original em 2 de novembro de 2011.
Rose: "O modelo sempre foi Henry James?" Banville: "Eu penso que sim, quero dizer, que as pessoas dizem, você sabe, eu tenho sido influenciado por Beckett ou Nabokov, mas sempre foi Henry James. Eu acho que James foi o grande modernista. Você sabe que havia dois caminhos para o modernismo – havia um caminho Jamesiano ou havia a forma avant-garde, com Joyce e assim por diante. Joyce era muito mais emocionante do que Henry James – e, de certa forma, mais fácil de ler. "Ulisses é mais fácil de ler do que os últimos romances de Henry James, mas James estava captando algo, especialmente nos últimos três ou quatro romances. Ele estava captando, na verdade, o que se sente ao ser consciente – existir como um ser consciente no mundo. Isso parecia ser um avanço extraordinário. Ele pegou no grande romance vitoriano – o romance de boas maneiras, o romance de idéias, o romance de preocupação social – e transformou-o numa extraordinariamente fina forma de arte; de modo que quis segui-lo; eu queria ser um Jamesiano."
- ↑ a b c d Brockes, Emma (12 de Outubro de 2005). «14th time lucky». The Guardian
- ↑ a b c d e f g h i j k «Writers: John Banville».
- ↑ «Former Members of Aosdána». Aosdána. Consultado em 12 de dezembro de 2014. Arquivado do original em 14 de outubro de 2007
- ↑ a b «Benjamin Black is John Banville». BenjaminBlack.com.
- ↑ «1997 John Banville: Lannan Literary Award for Fiction». Lannon Foundation.
- ↑ «Book of Members, 1780-2010: Chapter B» (PDF). American Academy of Arts and Sciences
- ↑ Spain, John (26 de Maio de 2011). «Banville gets top book award». Irish Independent
- ↑ Boland, Rosita (23 de Novembro de 2012). «Banville wins novel of year at awards». The Irish Times
- ↑ «John Banville to receive the 2013 Irish PEN Award for Outstanding Achievement in Irish Literature». Irish PEN
- ↑ «John Banville erhält den Österreichischen Staatspreis für Europäische Literatur 2013». bmukk.gv.at (em alemão). 23 de Abril de 2013
- ↑ Roddy Doyle’s ‘The Guts’ named novel of the year Irish Times, 2013-11-27.
- ↑ Manrique Sabogal, Winston (6 de Junho de 2014). «John Banville, Príncipe de Asturias de las Letras». El País
- ↑ «Man Booker Prize: a history of controversy, criticism and literary greats». The Guardian. 18 de Outubro de 2011
- ↑ «A novel way of striking a 12,000 Booker Prize bargain». The Guardian. 14 de Outubro de 1981. p. 14
- ↑ «John Banville awarded Franz Kafka Prize». CBS News. 26 de Maio de 2011
- ↑ «Irish novelist wins Kafka prize». The Chronicle Herald. 27 de Maio de 2011
- ↑ Flood, Alison (26 de Maio de 2011). «John Banville wins Kafka prize: Irish novelist given honour thought by some to be a Nobel prize augury». The Guardian
- ↑ Williams, Tom (27 de Maio de 2013). «The Black-Eyed Blonde – Benjamin Black's new Philip Marlowe novel». Tom Williams. Consultado em 12 de dezembro de 2014. Arquivado do original em 26 de setembro de 2013
- ↑ Reflections (1984) Internet Movie Database.
- ↑ Seascape (TV 1994) Internet Movie Database.
- ↑ Albert Nobbs (2011) Internet Movie Database.
- ↑ The Sea, Baseado no romance de John Banville Arquivado em 6 de outubro de 2012, no Wayback Machine. Independent Film Company.
Leituras Adicionais
[editar | editar código-fonte]- John Banville por John Kenny; Irish Academic Press (2009); ISBN 978-0-7165-2901-9
- John Banville, a critical study por Joseph McMinn; Gill and MacMillan; ISBN 0-7171-1803-7
- The Supreme Fictions of John Banville por Joseph McMinn; (Outubro 1999); Manchester University Press; ISBN 0-7190-5397-8
- John Banville: A Critical Introduction por Rüdiger Imhoff (Outubro 1998) Irish American Book Co; ISBN 0-86327-582-6
- John Banville: Exploring Fictions por Derek Hand; (Junho 2002); Liffey Press; ISBN 1-904148-04-2
- Irish University Review: A Journal of Irish Studies: Special Issue John Banville Editado por Derek Hand; (Junho 2006)
- Irish Writers on Writing em que consta John Banville. Editado por Eavan Boland, Trinity University Press, 2007).
Ligações Externas
[editar | editar código-fonte]- John Banville website oficial
- John Banville
- John Banville no Ricorso (Irish Writers Database)
- John Banville's BBC radio plays
- John Banville Entrevista audio com Donald Swaim em 1990 sobre The Book of Evidence
- Benjamin Black
- Artigos
- John Banville no The Guardian (arquivo de artigos)
- John Banville no The New York Review of Books (arquivo de artigos)