Jomo Sono – Wikipédia, a enciclopédia livre
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Ephraim Matsilela Sono | |
Data de nasc. | 17 de julho de 1955 (69 anos) | |
Local de nasc. | Johanesburgo, África do Sul | |
Apelido | Jomo Mjomana Príncipe Negro do futebol sul-africano | |
Informações profissionais | ||
Clube atual | Jomo Cosmos | |
Posição | Treinador/presidente (Ex-meia-atacante) | |
Clubes de juventude | ||
1972–1976 | Orlando Pirates | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1977 1978 1979 1980–1982 | NY Cosmos Colorado Caribous Atlanta Chiefs Toronto Blizzard | 30 (8) 29 (5) 57 (22) | 12 (1)
Times/clubes que treinou | ||
1985 1998 2002 2003– | Jomo Cosmos África do Sul África do Sul (interino) Jomo Cosmos (presidente-treinador) |
Ephraim Matsilela "Jomo" Sono (Johanesburgo, 17 de julho de 1955) é um ex-futebolista e treinador de futebol sul-africano, um dos mais célebres em seu país.
Carreira
[editar | editar código-fonte]Na África do Sul, jogou pelo Orlando Pirates, e na década de 70 conseguiu lugar no futebol dos Estados Unidos. Integrou o elenco do New York Cosmos, jogando ao lado dos célebres Pelé, Franz Beckenbauer, Johan Neeskens, Giorgio Chinaglia, Carlos Alberto Torres, dentre outros. Pela equipe nova-iorquina, conquistou o título da NASL em 1977, o único em sua carreira de jogador.
Antes de encerrar sua carreira, com apenas 27 anos, jogou no Colorado Caribous, no Atlanta Chiefs e na equipe canadense do Toronto Blizzard. Já aposentado, voltou à seu país e criou seu próprio clube de futebol, o Jomo Cosmos, batizando-o com o seu apelido e ao mesmo tempo homenagenado sua ex-equipe do Cosmos. Ele assim repetia o projeto de um ex-colega seu no Orlando Pirates, Kaizer Montaung - que criara em 1970 o Kaizer Chiefs.
Em sua época, entretanto, a Seleção Sul-Africana não existia oficialmente, devido às sanções da ONU contra o apartheid, adotadas também pela FIFA, que não reconhecia o futebol do país. A Seleção dos Bafana Bafana e a federação do país só puderam agir reconhecidas após o fim do racismo oficial no país, o que ocorreu já após a aposentadoria de Sono. Pela África do Sul, ele só pôde agir como técnico. Foi assim que ele conduziu o país à Copa de 1998. Para a competição, entretanto, os dirigentes optaram por substituí-lo por um técnico mais experiente, o francês Philippe Troussier.
A campanha na Copa da França, dois anos após o primeiro (e único) título do país, na Copa Africana de Nações, acabou sendo um fiasco. Para a Copa de 2002, Sono experimentou a sensação inversa: foi colocado de volta ao cargo às vésperas do mundial, substituindo o treinador que classificara o país, o português Carlos Queiroz. A campanha não foi muito melhor, com nova eliminação na primeira fase, com 1 vitória, 1 empate e 1 derrota - ficou atrás do Paraguai no critério de gols marcados (6 dos Guaranis, contra 5 dos Bafana Bafana). Voltaria a comandar a equipe em 2003, no lugar de Ephraim Mashaba.
Desde então, acumula as funções de técnico e presidente do Jomo Cosmos, com o cargo de diretor-técnico da Associação de Futebol da África do Sul, exercido por ele desde outubro de 2009[1].
Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]Jomo Sono é filho de Eric Bhamuza Sono[2], ex-jogador do Orlando Pirates que morreu em 1964. Seus 2 filhos, Matsilela Jr. e Bamuza Sono, integram o elenco do Jomo Cosmos (Matsilela Jr. joga na equipe reserva[3], e Bamuza atua como profissional desde 1999).
Títulos
[editar | editar código-fonte]- África do Sul
- Copa das Nações Africanas: Vice - 1998
Referências
- ↑ «Safa duo jet out to sign Parreira». Consultado em 14 de julho de 2016. Arquivado do original em 6 de janeiro de 2010
- ↑ «Kick Off – South Africa – Sono – 'We can beat Chiefs'». Consultado em 14 de julho de 2016. Arquivado do original em 27 de setembro de 2009
- ↑ «Development Player Profiles». Consultado em 14 de julho de 2016. Arquivado do original em 27 de julho de 2011