José Tiago Correia Soroka – Wikipédia, a enciclopédia livre
José Tiago Correia Soroka | |
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Local de nascimento | Palmas, Paraná |
Crime(s) | Roubo e assassinato (latrocínio) |
Pena | 104 anos de prisão |
Situação | Preso desde 2021 |
José Tiago Correia Soroka é um ladrão e assassino em série brasileiro condenado a 104 anos de prisão pela morte de três homens gays, um em Santa Catarina e dois no Paraná. Ele está preso desde 2021.[1][2][3]
Ele é também algumas vezes chamado como "Coringa" ou "Japa".[1][4][5]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Pai de dois filhos, Soroka nasceu no município de Palmas, no sul do Paraná, tendo se mudado ainda na infância para Abelardo Luz, Santa Catarina, onde cometeu o primeiro assassinato. Na época dos crimes, morava em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba.[4]
Soroka já tinha antecedentes criminais, por roubo, em 2015 e 2019, e também uma medida protetiva que havia sido pedida por uma ex-namorada.[4][5]
Crimes
[editar | editar código-fonte]Soroka matou três homens, todos homossexuais que moravam sozinhos. Ele marcava encontros por aplicativos de relacionamento e quando chegava à residência das vítimas, as sufocava e depois roubava seus pertences.[1]
- Robson Olivino: professor, morto no dia 16 de abril de 2021, em Abelardo Luz, Santa Catarina.[4]
- David Júnior Alves Levisio: enfermeiro, morto no dia 27 de abril de 2021, em Curitiba.
- Marco Vinício Bozzana da Fonseca: estudante de medicina, assassinado no dia 4 de maio, em Curitiba.
Investigações e prisão
[editar | editar código-fonte]Em 11 de maio, no bairro Bigorrilho, em Curitiba, Soroka tentou fazer sua quarta vítima, um arquiteto. No entanto, o homem conseguiu escapar e procurou a polícia. Imagens de câmeras de segurança depois ligaram Soroka aos locais dos outros crimes, além dele ter sido identificado pela vítima que conseguiu fugir. As mesmas imagens foram divulgadas pela polícia para ajudar na busca pelo criminoso, que estava foragido. Soroka acabou sendo encontrado e preso no bairro Capão Raso, em Curitiba, no dia 29 de maio de 2021.[6][1][4][3]
Um dos delegados que inicialmente investigou os crimes, Thiago Nóbrega, relatou o comportamento do criminoso em relação às mortes:[4]
“Ele teve a frieza de falar para a vítima, enquanto ela estava sob seu poder, de que ele era o coringa. A vítima até o questionou. Ele falou, eu gosto de matar. Eu mato porque eu gosto",
A delegada Camila Cecconello, que também trabalhava no caso na época, detalhou o modus operandi adotado pelo crimimoso[4]:
“Ele age do mesmo modo há 30 dias, sempre com homossexuais. Ele vai até a casa das vítimas e lá pega a pessoa desprevenida, dá um mata leão, a sufoca com travesseiro ou coberta e leva pertences da vítima após o assassinato”
Julgamento e pena
[editar | editar código-fonte]Aos 33 anos de idade, Soroka foi a julgamento em julho de 2022, quando em sentença proferida pela juíza Cristine Lopes no dia 8 foi condenado a 104 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de latrocínio, roubo agravado e extorsão.[1]
Referências
- ↑ a b c d e Redação (14 de julho de 2022). «Soroka, serial killer de homossexuais, é condenado a 104 anos de prisão». Massa News. Consultado em 27 de julho de 2022
- ↑ Rosa, Guilherme (14 de julho de 2022). «Acusado de roubar e matar homossexuais em Curitiba é condenado a 104 anos de prisão». Banda B. Consultado em 27 de julho de 2022
- ↑ a b «Serial killer de homossexuais é condenado a 104 anos de prisão por latrocínio e extorsão». G1. Consultado em 27 de julho de 2022
- ↑ a b c d e f g «Câmeras mostram serial killer após assassinar gays em SC e PR». ndmais.com.br. 18 de maio de 2021. Consultado em 27 de julho de 2022
- ↑ a b News, Campo Grande. «"Gosto de matar", disse serial killer em ataque dias após assassinar jovem de MS». Campo Grande News. Consultado em 27 de julho de 2022
- ↑ Fernandes, Gustavo (29 de maio de 2021). «'Serial Killer' de homossexuais é preso em Curitiba». Massa News. Consultado em 27 de julho de 2022