Kinross Gold – Wikipédia, a enciclopédia livre
Kinross Gold | |
---|---|
Gênero | Mineradora |
Fundação | 1993 (30–31 anos) |
Fundador(es) | Robert Buchan |
Sede | Toronto, Canadá |
Pessoas-chave | J. Paul Rollinson (CEO) |
Empregados | ~ 9.000 (2013) |
Produtos | Ouro |
Faturamento | U$3.8 bilhões (2013) |
Website oficial | www.kinross.com/ www.kinross.com.br/ |
A Kinross Gold é uma mineradora multinacional fundada em 1993 em Toronto, no Canadá, constituindo-se posteriormente numa das 10 maiores mineradoras do mundo, destacada na exploração de ouro em diversas partes do mundo.
Atuação no Brasil
[editar | editar código-fonte]No Brasil, a Kinross Gold atua desde o ano de 2005 na cidade de Paracatu, no estado de Minas Gerais.[1] Desde a atuação da empresa no referido município, inúmeras denúncias foram realizadas[2] acerca dos altos índices de câncer na região, fruto de uma suposta contaminação em massa provocada pelo arsênio; substância liberada no processo de retirada do ouro.[1] Márcio José dos Santos, geólogo e mestre em Planejamento e Gestão Ambiental, explica que diferentemente do que ocorria na época dos garimpos, a chegada das mineradoras trouxe um processo de extração chamado cianetação, que consiste na destruição da rocha através de explosivos e agentes químicos, que liberam arsênio em diferentes estados de valência. Para se retirar 1g de ouro, por exemplo, seriam liberados até 7 kg de arsênio nessas condições, e o mais letal deles seria o trióxido de arsênio, um dos componentes liberados quando se ataca a arsenopirita.[1]
Referências
- ↑ a b c Minas, Estado de; Minas, Estado de (14 de março de 2015). «Para especialistas, atividade de mineradora em Paracatu pode causar danos à saúde». Estado de Minas. Consultado em 31 de janeiro de 2020
- ↑ Paula Laboissiere (16 de março de 2015). «Expansão de mina assusta moradores». Agência Brasil. Consultado em 5 de julho de 2019