Lúcia Viveiros – Wikipédia, a enciclopédia livre
Lúcia Viveiros | |
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Deputada federal pelo Pará | |
Período | 1979-1987 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 13 de abril de 1935 (89 anos) Belém, PA |
Alma mater | Universidade Federal do Pará |
Cônjuge | Júlio Viveiros |
Partido | MDB (1978-1979) PP (1980-1981) PDS (1982-1985) PFL (1985-1990) PDS (1990-1993) |
Profissão | engenheira civil, arquiteta |
Lúcia Daltro Viveiros, mais conhecida como Lúcia Viveiros, (Belém, 13 de abril de 1935), é uma engenheira civil, arquiteta e política brasileira que representou o Pará na Câmara dos Deputados.[1]
Dados biográficos
[editar | editar código-fonte]Filha de Geraldo Daltro da Silveira e Zenaide Lopes Daltro. Na Universidade Federal do Pará formou-se engenheira civil em 1958 e arquiteta em 1966. Antes, trabalhou na Comissão de Abastecimento e Preços do Pará e no Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) e em 1954, fundou a Legião da Boa Vontade no Pará, chegando a presidi-la. Entre 1956 e 1987, apresentou programas voltados ao público feminino na Rádio Clube do Pará, Rádio Guajará e na Rádio Marajoara. Professora da Universidade Federal do Pará, fundou a Legião da Mulher Paraense e foi apresentadora na TV Guajará.[2][1]
Filiada ao MDB, elegeu-se deputada federal em 1978, em substituição ao seu marido, Júlio Viveiros, que naquele ano perdeu a eleição para senador numa sublegenda do MDB.[3] Durante a legislatura, tornou-se a primeira mulher a ser eleita à mesa diretora da Câmara dos Deputados na condição de suplente de secretário.[4] Em virtude de divergências políticas com Jader Barbalho, estava filiada ao PP quando de sua eleição ao órgão diretor legislativo, e com a incorporação das duas legendas,[5] ela e o marido foram para o PDS, sendo que Lúcia Viveiros foi reeleita em 1982.[3]
Primeira mulher a presidir uma sessão da Câmara dos Deputados, bem como a primeira a comparecer ao plenário usando calças compridas,[6] votou a favor da emenda Dante de Oliveira em 1984 e em Paulo Maluf no Colégio Eleitoral em 1985.[7][8] Filiada ao PFL, não foi reeleita em 1986 e perdeu a eleição para deputada estadual em 1990, quando já estava de volta ao PDS.[3]
Referências
- ↑ a b BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia da deputada Lúcia Viveiros». Consultado em 25 de junho de 2013
- ↑ BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Lúcia Viveiros no CPDOC». Consultado em 8 de outubro de 2021
- ↑ a b c BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral do Pará. «Resultado das eleições gerais no Pará – 1945 a 2006». Consultado em 25 de junho de 2013
- ↑ Redação (27 de fevereiro de 1981). «Maioria dos candidatos não consegue o quorum. Geral, p. 04». acervo.estadao.com.br. O Estado de S. Paulo. Consultado em 25 de junho de 2013
- ↑ Redação (21 de dezembro de 1981). «PP e PMDB decidem unir-se. Capa». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 25 de junho de 2013
- ↑ Bem moderada (online). Veja, 16/03/1988. Página visitada em 25 de junho de 2013.
- ↑ Clóvis Rossi (26 de abril de 1984). «A nação frustrada! Apesar da maioria de 298 votos, faltaram 22 para aprovar diretas. Capa». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 8 de outubro de 2021
- ↑ Redação (16 de janeiro de 1985). «Sai de São Paulo o voto para a vitória da Aliança. Política, p. 06». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 8 de outubro de 2021