La Pléiade – Wikipédia, a enciclopédia livre

Imagem de um retrato de Joachim du Bellay, poeta francês do século XVI. Relevância para La Plêiade: Du Bellay foi um dos sete membros fundadores do grupo La Pléiade. Este retrato, pintado por Jean Cousin, o Jovem, é uma das representações mais conhecidas do poeta. A imagem captura a juventude e a intelectualidade de Du Bellay, características que marcaram sua obra.

O primeiro movimento "organizado" da poesia francesa surgiu no século XVI e ficou conhecido como Plêiade: um grupo que, como as sete estrelas da constelação homônima, era composto pelos poetas Pierre de Ronsard, Joachim Du Bellay, Jean-Antoine de Baïf, Rémy Belleau, Étienne Jodelle, Pontus de Tyard e Jean Dorat.[1]

Eles foram responsáveis, simultaneamente, por uma sofisticação poética que tinha os antigos como modelo e pela modernização da língua. A aparente contradição se explica: para a Renascença francesa, a Antiguidade representava a novidade suprema, e os poetas da Plêiade contrapunham as formas clássicas (odes, elegias, éclogas) tanto à pobreza vocabular da poesia cortesã quanto ao pedantismo professoral daqueles que "desprezam e rejeitam com um franzir de cenho mais do que estoico tudo o que está escrito em francês, preferindo o latim". O manifesto desses poetas é a célebre Defesa e ilustração da língua francesa (1549), de Du Bellay, mas foi a obra de Ronsard que teve maior impacto, substituindo o verso decassílabo de origem italiana pelo alexandrino, até hoje preponderante na poesia francesa.

A Pléiade foi um grupo de sete poetas franceses do século XVI que se propôs a renovar a poesia francesa. Inspirados pelos poetas da Grécia e Roma antigos, os membros da Pléiade buscaram criar uma poesia mais rica e complexa, tanto em termos de forma quanto de conteúdo.

Contexto histórico:

A Pléiade surgiu no contexto do Renascimento francês, um período de grande interesse pela cultura e pelos valores da Antiguidade clássica. Os poetas da Pléiade acreditavam que a língua francesa era capaz de alcançar a mesma beleza e sofisticação das línguas clássicas, como o latim e o grego.

Membros:

Os sete membros da Pléiade eram:

  • Pierre de Ronsard (1524-1585)
  • Joaquim du Bellay (1522-1560)
  • Jean-Antoine de Baïf (1532-1589)
  • Rémy Belleau (1528-1577)
  • Étienne Jodelle (1532-1573)
  • Ponto de Tyard (1521-1605)
  • Jean Dorat (1508-1588)

Princípios:

Os principais princípios da Pléiade eram:

  • Imitação dos poetas da Antiguidade clássica: Os membros da Pléiade buscaram inspiração nos poetas gregos e romanos, tanto em termos de estilo quanto de conteúdo.
  • Enriquecimento da língua francesa: Os poetas da Pléiade se esforçaram para ampliar o vocabulário da língua francesa e para criar novas formas poéticas.
  • Defesa da língua francesa: Os membros da Pléiade defendem a língua francesa como uma língua capaz de alcançar a mesma beleza e sofisticação das línguas clássicas.

Obras:

Os membros da Pléiade produziram uma vasta obra poética, que inclui:

  • Odes
  • Elegias
  • Éclogas
  • Sonetos
  • Hinos

Influência:

A Pléiade teve uma grande influência na poesia francesa, tanto no século XVI quanto nos séculos posteriores. Os poetas da Pléiade ajudaram a modernizar a língua francesa e a tornar a mais rica e expressiva.[2][3]

Referências

  1. (em francês) Simonin, Michel, ed. Dictionnaire des lettres françaises - Le XVIe siècle. Paris: Fayard, 2001. ISBN 2-253-05663-4
  2. «Pierre de Ronsard». Wikipédia (em francês). 8 de fevereiro de 2024. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  3. «Joachim du Bellay». Wikipédia (em francês). 5 de janeiro de 2024. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
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