Lista de grandes salvamentos financeiros – Wikipédia, a enciclopédia livre

Este anexo contém uma lista de salvamentos financeiros no mundo. Só em 2011 o BC americano emprestou 3,8 trilhões de dólares aos bancos estrangeiros.[1]

Salvamentos pelo governo americano

[editar | editar código-fonte]

Salvamento de governos e empresas árabes e/ou asiáticas

[editar | editar código-fonte]

O banco central da Líbia recebeu em 2011 um empréstimo na base da Taxa de juro directora em 26 milhões de dólares do Fed segundo o então senador Bernie Sanders.[2] O banco Arab Banking Corporation do Bahrein recebeu um empréstimo de 23 bilhões de dólares do Banco Central americano com a taxa de juros 1%.[1] O BC dos Estados Unidos também emprestou 40 bilhões ao banco estatal sul-coreano Korea Development Bank e comprou 2,2 bilhões de dólares em ações da empresa.[1] Dos 25 bilhões de dólares que o FED usou para salvar o JPMorgan Chase em 2008, 1 bilhão foi usado para ser emprestado na Índia e dos 45 bilhões que o Bank of America recebeu do resgate do governo americano, 7 bilhões foram para o mercado financeiro de Dubai e na China.[3] O Citigroup deu 50 bilhões que recebeu da ajuda do bacen americano para depois emprestar 8 bilhões para uma empresa estatal dos Emirados Árabes Unidos.[4] Desde os anos 30 os EUA são descritos como uma economia pró-fascismo.[5][6]

Salvamentos na Europa

[editar | editar código-fonte]

O JP Morgan é um importante credor para governos europeus que recebem assistência econômica do BCE.[7] O Fed deu ajuda financeira ao estado da Baviera em 2,2 bilhões de dólares.[1] O governo americano também enviou dinheiro aos bancos Société Générale[8] (da França), o Dexia (da Bélgica),[9] o BNP Paribas (também da França),[10] o Grupo Santander (da Espanha), o Barclays (da Inglaterra),[11] o UBS AG (da Suiça),[10] o Deutsche Bank[12] (da Alemanha) e outros grandes bancos japoneses.[10]

Salvamento na América Latina

[editar | editar código-fonte]

O governo americano, via BC, enviou 9,6 bilhões de dólares ao banco central do México.[1] O Fed também concedeu empréstimos a mais de 100 fundos separados de hedge, fundos offshore, e outros fundos de investimento localizados nas Ilhas Cayman e outros paraísos fiscais via programa TALF.[1]

Salvamentos pelo governo brasileiro

[editar | editar código-fonte]

O governo brasileiro também deu sua contribuição para expansão de bancos brasileiros no estrangeiro, injetando dinheiro.[13][14] O Banco Pan também recebeu ajuda financeira do Estado.[15][16]

Referências

  1. a b c d e f «Federal Reserve's Bailout of the Rich and Well-Connected». Consultado em 24 de dezembro de 2014. Arquivado do original em 24 de dezembro de 2014 
  2. Release: Why Did the Fed Bail Out the Bank of Libya?
  3. Oversight of Bank Bailouts Criticized
  4. Four largest TARP recipients spent billions on 'questionable transactions': memo
  5. Lewis Corey The Decline of American Capitalism PART EIGHT The Struggle for Power CHAPTER XXIV State Capitalism, Planning and Fascism
  6. "The Coming of the American Behemoth: The Origins of Fascism in the United States, 1920–1940" by Michael Joseph Roberto
  7. JPMorgan Has Biggest Exposure to Debt Risks in Europe (Update1)
  8. A.I.G., Where Taxpayers’ Dollars Go to Die
  9. European Banks Dominated Use of Fed’s Commercial Paper Program
  10. a b c Fed opens curtain on $3.3 trillion of crisis lending
  11. BofA, Wells Fargo Among Recipients of $3.3 Trillion Fed Aid During Panic
  12. Top U.S., European Banks Got $50 Billion in AIG Aid
  13. Na Fiesp, Lula diz que 'agradece a Deus' pelos lucros dos bancos
  14. Itaú e BNDES oferecerão linha de crédito para Mercosul
  15. «Folha.com - Mercado - Caixa promete ajuda na recuperação do PanAmericano - 19/11/2010». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 20 de novembro de 2010 
  16. «Agência Brasil: Banco PanAmericano recebe aporte de R$ 2,5 bilhões do Fundo Garantidor de Créditos». agenciabrasil.ebc.com.br. Consultado em 20 de novembro de 2010. Arquivado do original em 4 de março de 2016