Lopo Coelho – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Se procura o político paraense, outrora prefeito de Belém, veja Lopo de Castro.
Lopo Coelho
Lopo Coelho
Lopo Coelho
Ministro do Tribunal Superior do Trabalho
Período 1977-1979
Antecessor(a) Aldílio Tostes Malta
Sucessor(a) Leopoldo César de Lima Filho
Deputado federal pelo Distrito Federal
Período 1951-1959
Deputado estadual pela Guanabara
Período 1960-1963
Deputado federal pela Guanabara
Período 1967-1975
Dados pessoais
Nascimento 18 de fevereiro de 1911
Uruguaiana, RS
Morte 18 de junho de 1984 (73 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Alma mater Universidade Federal Fluminense
Partido PDC (1945)
PSD (1945–1965)
ARENA (1966–1977)
Profissão advogado, jornalista

Lopo de Carvalho Coelho, mais conhecido como Lopo Coelho, (Uruguaiana, 18 de fevereiro de 1911Rio de Janeiro, 18 de junho de 1984) foi um advogado, jornalista e político brasileiro, outrora ministro do Tribunal Superior do Trabalho.[1][2][3][4]

Dados biográficos

[editar | editar código-fonte]

Filho de Joaquim Marcelino Coelho e Acilina Pibernat de Carvalho Coelho. Advogado formado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense em 1939,[nota 1] militou por um breve período no PDC antes de migrar para o PSD. Durante o governo do presidente Eurico Gaspar Dutra, foi diretor do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) e subchefe da Casa Civil.[4] Eleito deputado federal pelo Distrito Federal em 1950 e 1954, figurou como suplente no pleito seguinte e após o fim do mandato foi secretário de Agricultura na administração de José Joaquim de Sá Freire Alvim, prefeito do Distrito Federal.[nota 2]

Em 1960 elegeu-se deputado estadual pela Guanabara, chegando à presidência da Assembleia Legislativa.[2][1] Candidato a vice-governador do novo estado em 1962, foi derrotado por Eloy Dutra e no ano seguinte o governador Carlos Lacerda nomeou Lopo Coelho como secretário sem pasta e em 1964 este fez um curso na Escola Superior de Guerra.[3] Após dois anos exercendo cargos diplomáticas em Genebra e Buenos Aires, voltou ao Brasil sendo eleito deputado federal pela ARENA em 1966 e 1970 e primeiro suplente em 1974.[2] Nesse interregno foi presidente do diretório estadual da ARENA na Guanabara.[1] Em junho de 1977 foi nomeado ministro do Tribunal Superior do Trabalho pelo presidente Ernesto Geisel, aposentando-se dois anos depois.[4]

Morreu vítima de infarto na capital fluminense.[5]

Notas

  1. Quando de sua graduação, a instituição de ensino pela qual formou-se era denominada "Faculdade de Direito de Niterói".
  2. Durante o período histórico resumido acima, o antigo antigo Distrito Federal correspondia à cidade do Rio de Janeiro, convertida no estado da Guanabara em 21 de abril de 1960. Quinze anos depois este foi fundido ao Rio de Janeiro.

Referências

  1. a b c BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Lopo Coelho no CPDOC». Consultado em 5 de fevereiro de 2022 
  2. a b c BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Repositório de Dados Eleitorais». Consultado em 5 de fevereiro de 2022 
  3. a b BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Lopo Coelho». Consultado em 5 de fevereiro de 2022 
  4. a b c BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. «Biografia do ministro Lopo Coelho». Consultado em 5 de fevereiro de 2022 
  5. Redação (19 de junho de 1984). «Falecimentos: Lopo de Carvalho Coelho. Primeiro Caderno – p. 12». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 5 de fevereiro de 2022