Mário Saraiva – Wikipédia, a enciclopédia livre

Mário Saraiva
Nome completo Mário António Caldas de Melo Saraiva
Nascimento 12 de maio de 1910
Guimarães
Morte 28 de maio de 1998 (88 anos)
Vilar, Cadaval
Carreira médica
Ocupação Médico, historiador, escritor e político

Mário António Caldas de Melo Saraiva (Guimarães, 12 de Maio de 1910 - Cadaval, Vilar, 28 de Maio de 1998) foi um médico, historiador, escritor e político português. Notabilizou-se em estudos sebastiânicos e pessoanos, e sobretudo em matéria doutrinária política iniciando o Neo-Integralismo Lusitano.

Filho do Major José Augusto Saraiva afastado do serviço militar por ter proclamado a Monarquia do Norte (19 de Janeiro de 1919)[1] e de sua mulher Maria José Caldas de Melo.[2]

Pertenceu ao quadro de médicos civis da Força Aérea Portuguesa e antes disso, nos inícios dos anos 40, ao lado de Mário Sottomayor Cardia no Jornal do Médico, fez, pela primeira vez em Portugal, a defesa de um Serviço Nacional de Saúde.[1]

Acompanhou as organizações monárquicas desde os seus tempos escolares exercendo nelas vários cargos directivos, presidente da Junta Distrital de Lisboa da Causa Monárquica e membro da sua Comissão Doutrinária.[3]

Foi fundador do movimento Renovação Portuguesa e da Biblioteca do Pensamento Político.[3]

Em 1978, recebeu de Duarte Pio de Bragança a missão de constituir e secretariar o seu Conselho Privado que o fez até à sua morte.[1]

  • Claro dilema: monarquia ou república?, Edições Gama, 1944;
  • Os Pilares da Democracia, A.M. Teixeira, 1949;
  • Coordenadas do Poder Real, 1961;
  • Razões Reais, 1970;
  • A verdade e a mentira: algumas notas em resposta a "O integralismo e a República" de Carlos Ferrão, 1971;
  • Aliança Peninsular de António Sardinha, 1972;
  • Homens e Mulheres, 1975;
  • Às Portas da Cidade - Crítica e Doutrina, Lisboa, Edição do Autor, 1976;
  • Nosografia de D. Sebastião: revisão de um processo clínico, Delraux, 1980;
  • Outra democracia: uma alternativa nacional, Rei dos Livros, 1983;
  • Sob o nevoeiro: idéias e figuras, 1987;
  • O caso clínico de Fernando Pessoa, Edições Referendo, 1990;
  • Pessoa, ele próprio: novo estudo nosológico e patográfico, Clássica Editora, 1992;
  • Em tempo de mudança, Editora Cultura Monárquica, 1992;
  • D. Sebastião na história e na lenda, Universitária Editora, 1994;
  • Frontalidade: ideias, figuras e factos, Universitária, 1995;
  • Apontamentos: história, literatura, política, Universitária Editora, 1996;
  • Impressões e Memória, Universitária Editora, 1998;
  • Desenrolando fragmentos de memória, Universitária Ed., 2000;
  • Ideário, 2000.

A Sociedade Histórica da Independência de Portugal atribuiu o prémio “Livro 1997” à sua obra «Apontamentos – História, Literatura, Política».[1]

Referências

  1. a b c d Mário Saraiva, unica semper avis
  2. «Biblioteca Nacional de Portugal». www.bnportugal.gov.pt. Consultado em 12 de maio de 2021 
  3. a b Cabrita, Mestre Maria da Conceição Vaz Serra Pontes. ««Aliança Peninsular»». REVISTA MILITAR (em inglês). Consultado em 12 de maio de 2021 

Ligações externas

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