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Manifesto da Arte Concreta de Theo van Doesburg.

Um manifesto é um texto de natureza dissertativa e persuasiva, uma declaração pública de princípios e intenções, que objetiva alertar um problema ou fazer a denúncia pública de um problema que está ocorrendo, normalmente de cunho político. O manifesto destina-se a declarar um ponto de vista, denunciar um problema ou convocar uma comunidade para uma determinada ação. Ele tem uma estrutura, relativamente, livre, mas com alguns elementos indispensáveis, tais como: título, identificação e análise do problema, argumentos que fundamentam o ponto de vista do(s) autor(es), local, data, assinaturas dos autores e, até, dos simpatizantes da causa.

Na transição da era moderna para a contemporânea, os artistas, além de utilizar os dispositivos tecnológicos comunicacionais em suas obras, passaram a necessitar dos produtos da comunicação para a divulgação de suas criações.[1]

[2]

Características

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Manifesto Comunista (1848).
Logotipo Versatilista (2007).

Embora a estrutura de um manifesto seja livre, existem características frequentes que o identificam:

  • estrutura dissertativa;
  • tom de conclamação;
  • presença de vocativos;
  • a linguagem pode variar, dependendo de alguns fatores: a quem o manifesto é dirigido? onde será divulgado? em jornal, rádio, televisão? Costuma-se preferir a linguagem formal, com verbos no presente do indicativo ou no imperativo;
  • corpo do texto: o problema é identificado e analisado, apresentando-se argumentos que validem o que se diz. Como o texto é de caráter argumentativo (pretende convencer o leitor de algo), deve-se recorrer a argumentos sólidos;
  • local, data e assinaturas: tanto assinaturas das pessoas que participam na elaboração do texto como das que apoiam o que está sendo afirmado;
  • título: indica o conteúdo do manifesto;
  • é diferente do abaixo assinado, pois não é uma reivindicação, mas uma declaração de intenções.[3][4][5]

Lista cronológica de manifestos

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Tecnológicos

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Referências

  1. FERREIRA, Judivan Alves, Intersecções entre Comunicações e Artes: uma Leitura Possível (2014), Universidade Federal do Tocantins, p. 13, acessado em 29 de agosto de 2014.
  2. BARROSO, A. B. de P. C. - A mediatização da arte, p. 9, Universidade de Brasília, 2007. (Tese de Doutorado).
  3. DUARTE, Vânia Maria do Nascimento. "Manifesto"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/redacao/manifesto.htm>. Acesso em 26 de abril de 2017.
  4. Resumo escolar, Características de um manifesto, página visitada em 26 de abri de 2017.
  5. Mundo educação, Manifesto, página visitada em 26 de abri de 2017.
  6. [1] Marx & Engels, Manifesto Comunista, acessado em 04-07-2011.
  7. Textos Políticos da História do Brasil, Vol. III, Primeira República, Paulo Bonavides e Roberto Amaral, org., ed. Senado Federal, 2002.
  8. [2] Arquivado em 23 de março de 2009, no Wayback Machine. Segunda República, acessado em 04-07-2011.
  9. [3] A Era Vargas: dos anos 20 a 1945 - FGV, , acessado em 04-07-2011.
  10. Theodore Kaczynski, Cyber.eserver.org Arquivado em 6 de julho de 2013, no Wayback Machine., acessado em 19-07-2013.
  11. [4] Manifesto Positio Fraternitatis Rosae Crucis, acessado em 26-09-2011.
  12. [5] Memória Virtual, acessado em 04-07-2011.
  13. [6] Manifesto das Sete Artes, acessado em 16-09-2011.
  14. [7] Oswald de Andrade - Correio da Manhã, 18 de março de 1924, acessado em 04-07-2011.
  15. [8] Manifesto do Surrealismo de André Breton, acessado em 04-07-2011.
  16. [9] Oswald de Andrade, Piratininga, Ano 374 da deglutição do Bispo Sardinha - Revista de Antropofagia, Ano 1, No. 1, maio de 1928, acessado em 04-07-2011.
  17. [10] Aruša Theatre, acessado em 04-07-2011.
  18. [11] Manifesto Versatilista, acessado em 09-07-2011.
  19. [12] Desenvolvimento de Softwares, acessado em 04-07-2011.

Ligações externas

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