Manuel Barbuda – Wikipédia, a enciclopédia livre
Manuel Barbuda | |
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Manuel Barbuda | |
Deputado federal pelo Amazonas | |
Período | 1955-1959 1963-1967 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 25 de dezembro de 1909 Manaus, AM |
Morte | 3 de dezembro de 1983 (73 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Alma mater | Universidade Federal do Amazonas |
Partido | PSD (1945-1958) PST (1958-1962) PTB (1962-1965) MDB (a partir de 1966) |
Profissão | advogado, promotor de justiça, desembargador, juiz |
Manuel José Machado Barbuda (Manaus, 25 de dezembro de 1909 — Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 1983), mais conhecido como Manuel Barbuda, foi um advogado, promotor de justiça, juiz, desembargador e político brasileiro, outrora deputado federal pelo Amazonas.[1][2][3]
Dados biográficos
[editar | editar código-fonte]Filho de Armando Cruz Barbuda e Teresa Machado Barbuda. Advogado formado em 1930 pela Universidade Federal do Amazonas, no período em 1931 e 1934 exerceu os cargos de prefeito de Itacoatiara e juiz de direito em Benjamim Constant e Manacapuru. Promotor de justiça interino em Manaus durante dois anos a partir de 1935, tornou-se professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Amazonas e assumiu a direção da mesma em 1942. Membro da Sociedade de Criminologia do Amazonas, fez parte do Instituto de Direito Social, dirigiu o jornal O Momento e como tal ingressou na Associação Amazonense de Imprensa. Integrante da diretoria da seccional amazonense da Ordem dos Advogados do Brasil, ascendeu ao conselho federal da mesma e em sua carreira jurídica alcançou o posto de desembargador no Tribunal de Justiça do Amazonas.[1]
Após o Estado Novo tornou-se membro do diretório estadual do PSD e por esta legenda foi candidato a deputado federal pelo Amazonas em 1947, não sendo eleito por falta de quociente eleitoral.[nota 1] De volta à política, foi eleito deputado federal em 1954.[2] Derrotado ao buscar a reeleição via PST em 1958, assumiu a Secretaria do Interior e Justiça no ano seguinte, durante o primeiro governo Gilberto Mestrinho.[3][1] Em 1962 elegeu-se primeiro suplente de deputado federal na legenda do PTB e foi convocado a exercer o mandato com a nomeação de Almino Afonso para o cargo de ministro do Trabalho pelo presidente João Goulart.[nota 2]
Com a vitória do Regime Militar de 1964 foi promulgado o Ato Institucional Número Um, instrumento responsável pela cassação de Almino Afonso e a consequente efetivação de Manuel Barbuda como deputado federal.[3] Por causa da imposição do bipartidarismo através do Ato Institucional Número Dois, migrou para o MDB e por esta legenda foi derrotado ao buscar a reeleição em 1966.[2] A partir de então dedicou-se apenas à advocacia.
Notas
- ↑ Em 19 de janeiro de 1947 houve eleições para governador, um terço do Senado Federal, suplentes de senador e deputados estaduais, além de eleições para deputados federais no Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe, bem como nos territórios federais do Amapá, Rondônia e Roraima. modo a completar as bancadas fixadas na Constituição de 1946. Nesse ínterim os amazonenses elegeram Vivaldo Lima e Mourão Vieira.
- ↑ No momento em que Almino Afonso assumiu o Ministério do Trabalho, já havia terminado a fase parlamentarista do Governo João Goulart.
Referências
- ↑ a b c «Biografia de Manuel Barbuda no CPDOC/FGV». Consultado em 17 de junho de 2020
- ↑ a b c «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 17 de junho de 2020
- ↑ a b c BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia de Manuel Barbuda». Consultado em 17 de junho de 2020