Manuel Abranches de Soveral – Wikipédia, a enciclopédia livre
Manuel Abranches de Soveral | |
---|---|
Nascimento | 1953 Vila Nova de Gaia |
Cidadania | Portugal |
Ocupação | jornalista, escritor, genealogista, pesquisador |
Manuel Abranches de Soveral (Vila Nova de Gaia, Mafamude, 1953) é um escritor, investigador, jornalista, professor e editor português.
Formado em Direito e pós-graduado em Comunicação, jornalista profissional desde 1974[1], é director do Centro de Formação de Jornalistas do Porto desde 1993 e professor de Comunicação no Instituto Multimédia. Foi nomeadamente editor de Política e Economia e redactor-principal do jornal «O Comércio do Porto», onde trabalhou de 1978 a 1993, chefe de Redacção da revista «O Tripeiro» (1981-1984), e redactor e chefe da Delegação (Porto) do semanário «O Diabo» (1978-1980), mantendo ainda colaboração em vários jornais e revistas. Deu formação ao quadro redactorial e colaborou no lançamento do «Savana», o primeiro jornal privado de Moçambique (1993), numa iniciativa da Oikos.[2] Colabora na revista cultural «Nova Águia», lançada em 2008, cujo Conselho de Direcção integra.[3]
Investigador na área da História e Genealogia, com vasta obra publicada em livros e em revistas da especialidade, é sócio correspondente do Instituto Português de Heráldica. Tem-se também dedicado à edição e ao design gráfico, editando alguns livros, jornais e outros produtos de Comunicação.[4]
Em Outubro de 2008 publicou o seu primeiro romance, intitulado «a Praça».[5]
Participou no 2º Congresso dos Jornalistas Portugueses, em 1986, do qual saiu a decisão de criar no Porto um curso superior de Comunicação, projecto em que colaborou.[6]
Nos anos 80 tomou várias posições públicas em defesa da Regionalização do país, sendo nessa década fundador e director do Fórum Portucalense e durante alguns meses assessor de imprensa do Gabinete Técnico para a Regionalização, tendo para o efeito sido requisitado ao jornal onde trabalhava pelo Ministério da Administração Interna.[7] Foi ainda director (1995-2001) da Real Associação do Porto e é membro do seu Conselho Consultivo.[8]
Obras publicadas
[editar | editar código-fonte]Além dos incontáveis artigos publicados na Imprensa e das obras de investigação editadas na Net, é autor das seguintes obras:
- «CRISTÓVÃO MENDES DE CARVALHO História de um alto magistrado quinhentista e de sua família», in «Fragmenta Historica» – Revista do Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa, nº 5, 2017, pág. 11 a 105;
- «Nos 170 anos da Patuleia e nos 200 de Teixeira de Vasconcellos», 2016;
- «Um caso setecentista de fraude e falsificação genealógica», 2016[9];
- «História genealógica dos Correa Manoel de Aboim. Administradores da capela de S. Lourenço de Óbidos (1319), senhores do palácio dos Aboim (Lisboa), viscondes de Idanha e Vila Boim», 2014, Caminhos Romanos, ISBN 979-989-8379-38-2;
- «Ferreira Pinto Brandão, de Paços de Ferreira, Cête e Mouriz - uma família de militares e padres» (inclui uma Reflexão sobre a origem dos Brandão), 2012;
- «Reflexões sobre a origem dos Rocha, dos Aguiã, dos Calheiros e dos Jácome», 2011, in Revista «Raizes & Memórias», nº 29, Dezembro de 2012, 47 páginas (da 149 à 196);
- «Ensaio sobre a origem dos Proença», 2010;
- «a Praça», romance, Outubro de 2008, ISBN 978-972-97430-9-2;
- «Ensaio sobre a origem dos Resende / Sodré», 2008. Separata da revista ««Armas e Troféus», IX série, Janeiro / Dezembro de 2008. 75 páginas. Em co-autoria com Manuel Lamas de Mendonça;
- «Ensaio sobre a origem medieval dos Boto» - introdução ao livro «Donas-Boto de S. João da Pesqueira. Origens e novos ramos», 2005, de Albano Chaves, ISBN 972-97430-8-8;
- «Os Furtado de Mendonça portugueses. Ensaio sobre a sua verdadeira origem». Porto 2004. Em co-autoria com Manuel Lamas de Mendonça, ISBN 972-97430-7-X;
- «Ascendências Visienses. Ensaio genealógico sobre a nobreza de Viseu. Séculos XIV a XVII», Porto 2004, dois volumes, ISBN 972-97430-6-1;
- «Machado de Vila Pouca de Aguiar». Porto 2000, ISBN 972-97430-2-9;
- «Mello e Souza. Descendência legítima na comarca de Viseu», 1998. Separata da revista «Armas e Troféus», VIII série, Tomo II, Janeiro-Dezembro de 1998;
- «Sangue Real». Porto 1998, ISBN 972-97430-1-0;
- «Meirelles Barretto de Moraes, de Cête e Mouriz», in revista «Raizes & Memórias», nº 14, Outubro de 1998;
- «Portocarreros do Palácio da Bandeirinha». Porto 1997, ISBN 972-97430-0-2;
- «Estado de Coma. Correspondência aberta», Porto 1995. Em co-autoria com Diogo Pacheco de Amorim, João Afonso Machado e Rui Marrana;
- «Quinta do Maravedi. Subsídios para a sua História». Gaia 1994;
- «Porto Projecto Cidade Nova», Porto 1985. Edição da Câmara Municipal do Porto / GPU;
- «Os Soveral Tavares. Subsídios para a sua Genealogia», Porto 1985, em co-autoria com Luís de Soveral Varella;
- «António Augusto Teixeira de Vasconcellos. O Homem e a Obra». Estudo introdutório à reedição do romance «O Prato de Arroz Doce» pela colecção Cem Anos de Literatura em Língua Portuguesa. Civilização Editora, 1983;
- «A descendência desconhecida de Cristóvão Soares de Albergaria, 3º morgado de Tonda», in revista «Beira Alta», Vol. XLI, Fasc. 2, 1982;
- «Origens e desencontros do Jornalismo português», in revista «O Tripeiro», Março de 1982.
Referências
- ↑ Carteira Profissional nº 232 A - Comissão da Carteira Profissional de Jornalista Arquivado em 27 de julho de 2009, no Wayback Machine.
- ↑ Oikos - Projecto SAVANA, Maputo (1993)
- ↑ Revista “Nova Águia”
- ↑ Rede Municipal de Bibliotecas de Lisboa
- ↑ ISBN 978-972-97430-9-2
- ↑ 2º Congresso dos Jornalistas Portugueses (1986)
- ↑ Diário da Republica de 21 de janeiro de 1982.
- ↑ «Real Associação do Porto». Consultado em 26 de março de 2013. Arquivado do original em 8 de maio de 2013
- ↑ Um caso setecentista de fraude e falsificação genealógica, obra em pdf