Manuel Inácio Carvalho de Mendonça – Wikipédia, a enciclopédia livre
Manuel Inácio Carvalho de Mendonça | |
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Nascimento | 2 de dezembro de 1859 Santa Luzia, MG, Brasil |
Morte | 19 de setembro de 1917 (57 anos) Rio de Janeiro, RJ, Brasil |
Nacionalidade | Brasileiro |
Ocupação | Jurista |
Magnum opus | Contratos no direito civil brazileiro (1911) |
Campo(s) | Direito Civil |
Manuel Inácio Carvalho de Mendonça (Santa Luzia, 2 de dezembro de 1859 - Rio de Janeiro, 19 de setembro de 1917) foi magistrado (sendo o primeiro juiz federal do Paraná), civilista notável e professor concursado (o primeiro nas faculdade jurídicas cariocas) da antiga Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro (lente substituto) de 1910 até falecer. Com o seu óbito, a família doou à biblioteca dessa instituição muitos de seus livros, além de seu retrato, o que resultou tornar-se patrono da mesma, dai, por via de sucessão institucional, da biblioteca da Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro[1].
Amigo de Teixeira Mendes, com quem frequentava Apostolado Positivista do Brasil, por serem ambos adeptos fervorosos da Religião da Humanidade, instituída na França por Auguste Comte. Bacharelou-se na Faculdade de Direito de São Paulo em 1881. Publicou, entre várias outras obras, Esboço de Filosofia Positiva (1880), Prontuário das Leis Federais (1890), A Intervenção e a Doutrina Monroe (1899) e O Poder Judiciário no Brasil (1899). Devemos destacar a sua obra sobre Direito Hídrico: "Rios e águas correntes em suas relações jurídicas", até hoje assaz consultada, com edições em 1906 e 1939.[2]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ «Manuel Inácio Carvalho de Mendonça – Memória Institucional da Justiça Federal do Paraná». Consultado em 14 de janeiro de 2024
- ↑ «Manoel Ignácio Carvalho de Mendonça (1859- 1917) – Academia Paranaense de Letras Jurídicas». aplj.com.br. Consultado em 14 de janeiro de 2024