Marco Colonial de Touros – Wikipédia, a enciclopédia livre

Marco de Touros, atualmente localizado no Museu Câmara Cascudo, em Natal.

O Marco Colonial de Touros é um padrão feito de mármore chantado em 7 de agosto de 1501 pelo Reino de Portugal em área onde hoje se encontra a divisa dos municípios de São Miguel do Gostoso e Pedra Grande no litoral do Rio Grande do Norte. O objeto tinha a finalidade de atestar a metrópole como descobridora e detentora daquela terra que mais tarde se chamaria Brasil.

A peça tem uma marca de fratura e que pode ter sido remendada com argamassa, além de várias marcas de lascas e esfoliações deixadas pela população da Praia do Marco, então no município de Touros, que acreditava que a coluna de pedra tinha propriedades milagrosas e usava pedaços do mármore para fazer chás. A pedra, em forma de coluna, detém 1,20 m de altura, 30 cm de largura e 20 cm de espessura. Em uma de suas faces, possui a cruz da Ordem de Cristo e o escudo português esculpidos em relevo.[1]

É considerado o monumento colonial mais antigo do Brasil e o primeiro registro dos portugueses no país, fazendo parte do Patrimônio Histórico Nacional. Foi tombado pelo processo número 680 em 1962 com o objetivo de perpetuar a memória dos Brasileiros sobre o primeiro ponto da costa brasileira delimitado pelos portugueses.[2]

Referências

  1. Guibu, Fábio (7 de março de 2000). «Marco português de 1501 vira objeto de culto milagroso no RN». Folha Online. Cópia arquivada em 26 de março de 2023 
  2. «Virgula UOL - Touros». Consultado em 17 de março de 2013. Arquivado do original em 24 de abril de 2013 
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