Marco Fúrio Fuso – Wikipédia, a enciclopédia livre
Marco Fúrio Fuso | |
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Tribuno consular da República Romana | |
Tribunato | 403 a.C. |
Marco Fúrio Fuso (em latim: Marcus Furius Fusus) foi um político da gente Fúria nos primeiros anos da República Romana eleito tribuno consular em 403 a.C.. Lívio cita em seu lugar Marco Postúmio Albino.[1]
Primeiro tribunato consular (403 a.C.)
[editar | editar código-fonte]Foi eleito tribuno consular com Ápio Cláudio Crasso, Lúcio Valério Potito, Mânio Emílio Mamercino, Lúcio Júlio Julo e Marco Quintílio Varo.[2]
“ | Depois de garantir a paz nos demais frentes, romanos e veios estavam prontos para o combate com uma fúria e um ódio recíproco tal que seria o fim para os que fossem derrotados. | ” |
Enquanto os romanos cercavam Veios, construindo aterros, máquinas de cerco e pequenas fortalezas para controlar o território, os veios não conseguiram convocar as demais cidades etruscas para a guerra contra Roma. Quando chegou o inverno, os romanos tomaram a extraordinária decisão de manter o exército de prontidão no cerco para impedir que os veios destruíssem todos os progressos realizados até então por causa da retirada — até então, durante os meses de outono e inverno, as campanhas militares eram suspensas e os soldados-cidadãos voltavam para a cidade para cuidar de seus afazeres. Mas a decisão não ocorreu sem a firme oposição dos tribunos da plebe:
“ | Estava posta à venda a liberdade da plebe: os jovens, mantidos constantemente longe da cidade e excluídos da participação na vida política, agora nem mesmo diante do inverno e da má estação, podem retornar para suas casas e propriedades. Qual acreditavam que seria a causa de um serviço militar que durava para sempre? | ” |
Só a intervenção de Ápio Cláudio Crasso, que com sua celebrada oratória contrastou a polêmica dos tribunos[4] e uma improvisada sortida dos veios, que queriam destruir as máquinas de cerco romanas,[5] conseguiram estabelecer novamente a concórdia entre as ordens e demonstrar a necessidade de manter o exército de prontidão durante o inverno.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Tribuno consular da República Romana | ||
Precedido por: Espúrio Náucio Rutilo III com Cneu Cornélio Cosso | Mânio Emílio Mamercino II 403 a.C. com Marco Quintílio Varo | Sucedido por: Caio Servílio Estruto Aala III com Quinto Servílio Fidenato |
Referências
- ↑ a b Lívio, Ab Urbe condita V, 1
- ↑ Lívio, Ab Urbe condita V, 1, cita oito cônsules para este ano: "M'. Aemilius Mamercus iterum L. Valerius Potitus tertium Ap. Claudius Crassus M. Quinctilius Varus L. Iulius Iulus M. Postumius M. Furius Camillus M. Postumius Albinus".
- ↑ Lívio, Ab Urbe condita V, 2
- ↑ Lívio|Ab Urbe condita V,3-6
- ↑ Lívio|Ab Urbe condita V,7
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- T. Robert S., Broughton (1951). The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I, número XV. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas