Marco Servílio Púlex Gêmino – Wikipédia, a enciclopédia livre
Marco Servílio Púlex Gêmino | |
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Cônsul da República Romana | |
Consulado | 202 a.C. |
Marco Servílio Púlex Gêmino ou Marco Servílio Púlice Gêmino (em latim: Marcus Servilius Pulex Geminus) foi um político da gente Servília da República Romana eleito cônsul em 202 a.C. com Caio Servílio Gêmino. Era neto de Públio Servílio Gêmino, cônsul em 252 e 248 a.C., e seu pai, de mesmo nome, foi pretor na Gália Cisalpina e permaneceu quinze anos em cativeiro até ser libertado pelo irmão de Púlex, Caio Servílio Gêmino, cônsul no ano anterior.
Segunda Guerra Púnica
[editar | editar código-fonte]Púlex Gêmino foi eleito áugure depois da morte de Espúrio Carvílio Máximo[1] e edil curul em 204 a.C., quando colocou uma quadriga de ouro no Capitólio.[2] No ano seguinte, foi escolhido como mestre da cavalaria (magister equitum) pelo ditador Públio Sulpício Galba Máximo,[3] com quem viajou pela Itália para descobrir o que estava provocando a revolta em várias cidades italianas.
Consulado (202 a.C.)
[editar | editar código-fonte]Finalmente, foi eleito cônsul em 202 a.C. com Tibério Cláudio Nero.[4] Recebeu a Etrúria como província e comandou duas legiões na região. No final de seu mandato, como os cônsules estavam fora de Roma, nomeia Cneu Servílio Gêmino ditador comitiorum habendorum causa para realizar as eleições do ano seguinte e permaneceu na Etrúria[5] com poderes proconsulares.[6]
Anos finais
[editar | editar código-fonte]Em 200 a.C., foi um dos decênviros encarregados de distribuir terras em Sâmnio e na Apúlia aos veteranos do exército de Cipião Africano.[7] Em 197 a.C., foi um dos triúnviros nomeados por três anos para fundar uma série de colônias romanas na costa oeste da Itália.[8][9]
Em 167 a.C, durante uma disputa sobre se deveria ser concedido um triunfo a Emílio Paulo, o conquistador da Macedônia, Púlex Gêmino discursou para o povo a favor de Emílio.[10]
Árvore genealógica
[editar | editar código-fonte]Ver também
[editar | editar código-fonte]Cônsul da República Romana | ||
Precedido por: Caio Servílio Gêmino | Marco Servílio Púlex Gêmino 202 a.C. | Sucedido por: Cneu Cornélio Lêntulo com Públio Élio Peto |
Referências
- ↑ Lívio, Ab Urbe Condita XXVI, 23.8.
- ↑ Lívio, Ab Urbe Condita XXIX, 38.
- ↑ Lívio, Ab Urbe Condita XXX, 24.
- ↑ Lívio, Ab Urbe Condita XXX, 26.
- ↑ Lívio, Ab Urbe Condita XXX, 27 e 38.
- ↑ Lívio, Ab Urbe Condita XXX, 41.
- ↑ Lívio, Ab Urbe Condita XXXI 4.
- ↑ Lívio, Ab Urbe Condita XXXII 29.
- ↑ Lívio, Ab Urbe Condita XXXIV 45.
- ↑ Lívio, Ab Urbe Condita XLV 36, & c.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]Fontes primárias
[editar | editar código-fonte]- Políbio. Histórias (Ἰστορίαι) 🔗 (em inglês). III. [S.l.: s.n.]
- Lívio. Periochae (Epit) (em latim). 21-30. [S.l.: s.n.]
Fontes secundárias
[editar | editar código-fonte]- Broughton, T. Robert S. (1951). The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I, número XV. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas
- Este artigo contém texto do artigo «Marcus Servilius Pulex Geminus» do Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology (em domínio público), de William Smith (1870).
- (em alemão) Fridericus Münzer: Servilius 78). In: Realencyclopädie der classischen Altertumswissenschaft (RE). Vol. II A,2, Stuttgart 1923, Col. 1805–1807.
- (em alemão) Tassilo Schmitt: S. Pulex Geminus, M. [I 25]. In: Der Neue Pauly (DNP). Volume 11, Metzler, Stuttgart 2001, ISBN 3-476-01481-9, Pg. 467–468.